quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

ATÉ A FOLHA CRITICA OS GASTOS DE SERRA COM RÁDIOS E TVs!

Encerrada a eleição e com Serra cada vez mais jogado às traças por seus próprios companheiros e aliados, a Folha de S. Paulo às vezes dá alguma informação negativa sobre o seu candidato derrotado.  Sem destaque, mas numa coluna muito lida (Painel, assinada por Renata Lo Prete), lemos na edição de quarta-feira, 09.02:




Seca 1 O anunciado corte nos gastos de publicidade do governo paulista já incomoda a base de Geraldo Alckmin. Pressionados por dirigentes de rádios e jornais do interior contemplados durante a gestão de José Serra, aliados temem perder a tribuna midiática franqueada em seus redutos eleitorais. 

Seca 2 A determinação do tucano é que as secretarias usem "mídia espontânea" em detrimento da propaganda paga, que alcançou 600 veículos no governo anterior. Campanhas de médio e grande porte estão congeladas. Alckmin inaugurou ontem o programa "Conversa com o Governador", reproduzido por 120 emissoras.



A Folha e nenhum outro membro do PIG (Partido da Imprensa Golpista) jamais denunciaram os imensos gastos de Serra com publicidade, na capital e no interior. O mesmo fez o filhote de Serra, Gilberto kassab, esbanjando milhões da Prefeitura em propaganda. 
Na verdade, tais gastos não são para exibir os comerciais dos governos, mas para comprar a opinião das emissoras e jornais. Uma Jovem Pan, por exemplo, tinha como maiores anunciantes, se somados, a Prefeitura e o estado de São Paulo. E em todos os seus programas e noticiários, era escancarada a propaganda pró-Serra e anti-Lula, PT e Dilma. 
São esses baluartes da Liberdade de Expressão, que censuram verdades e apregoam mentiras, os que esperneiam indignados quando se fala em regulação da mídia ou democratização da informação. Liberdade é bom, só para eles fazerem seus negócios.

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