Hoje, diz o Estadão, escondido num obscuro caderno “Metrópole”: “Alckmin congela R$ 3,6 bi em obras (do Cerra – PHA), incluindo a duplicação da Tamoios”.
Quer dizer, enquanto a JK de saias, a presidenta pisa no acelerador e vai gastar R$ 40 bi só no PAC – II, os tucanos de São Paulo andam pra trás.
Se somar o PAC I ao PAC II, a presidenta vai ter uma obra para inaugurar toda terça-feira.
A duplicação da rodovia dos Tamoios o próprio Alckmin prometeu na campanha eleitoral.
O mais interessante, porém, amigo navegante, é o destino que Alckmin deu à ponte Santos-Guarujá: a lata do lixo.
O projeto foi anunciado há 47 anos, confessa o Estadão.
Paulo Henrique Amorim, que tem um dos melhores blogs do Brasil ( Conversa Afiada, link na coluna à esquerda), comenta com fina ironia a briga interna tucana, entre Alckmin e Serra (que ele grafa Cerra, aludindo à inteligência do candidato derrotado por fazer terrorismo eleitoral):
Apesar disso, em março do ano passado, o Padim Pade Cerra produziu um marco na história do marketing eleitoral (em que ele e o Gonzalez são especialistas): inaugurou uma maquete.
A maquete da ponte.
Alckmin dá a Cerra o que recebeu de Cerra.
A “reavaliação de contratos e prioridades”.
Ou seja, o Alckmin vai tirar o Paulo Preto das costas dele.
Toma que o Paulo Preto é teu (e do Aloysio 300 mil).
Quando tomou posse, o Governador Cerra (que não fez uma obra de cimento e tijolo em todo o Governo) anunciou que ia rever os contratos e as prioridades do antecessor, o Alckmin.
Quem com tucano fere, com tucano será ferido.
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