quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

MAIS UM CASO DE PEDOFILIA ENVOLVE RELIGIOSO

Depois de fazer uma campanha moralista e difamatória contra Dilma Roussef, dizendo que ela seria favorável ao aborto (pela estridência, parece que ela iria tornar o aborto obrigatório) a Igreja Católica precisa ser mais cobrada na sua coerência.

Por exemplo: Mônica Serra disse, numa discussão religiosa na campanha, que Dilma "é a favor de matar criancinhas". Até hoje não pediu desculpas. 
Logo depois, uma sua ex-aluna de dança denunciou que a própria Mônica confessara às alunas que praticara o aborto há anos, no Chile. Também sobre isso o casal Serra fez silêncio total, não desmentiu a informação, que foi confirmada por outras alunas da ex-primeira-dama de São Paulo. 
O que a Igreja tem a ver com isso? É simples: ela dizia para o povo não votar em quem fosse favorável ao aborto. Como explicar que ignorasse o fato de que dos dois candidatos, UM realizou aborto em sua própria casa (presumo que o marido Serra autorizou e apoiou sua mulher a abortar)? Como os padres deram comunhão a Serra e sua mulher, em cenas públicas de campanha, sem que ele se confessasse? 
Pelo Código de Direito Canônico, quem pratica ou apóia o aborto é automaticamente excomungado, independentemente de processo ou decisão de bispos ou do Papa. Serra, portanto, não pertence à Igreja Católica. Por que a Igreja brasileira o trata como um cristão merecedor do voto dos católicos?

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Religioso detido ao sair de motel com adolescente de 16 anos já foi solto.

Segundo advogado do frei, não houve crime.

Do G1, em São Paulo, com informações da TV Centro América
Frei suspeito de pedofilia em MT (Foto: Kelly Martins/TVCA)Frei suspeito de pedofilia em Mato Grosso
(Foto: Kelly Martins/TVCA)
O frei Erivan Messias da Silva, que foi preso ao sair de um motel com uma adolescente de 16 anos em Várzea Grande (MT), afirmou em entrevista ao site da TV Centro América que mantinha um relacionamento amoroso com a jovem há seis meses.
O religioso foi detido ao sair do motel na segunda-feira (31) por suspeita de estupro de vulnerável e permaneceu na prisão até sexta-feira (4). Segundo a delegada Juliana Palhares, responsável pelo caso, ele vai aguardar a conclusão da investigação policial em liberdade. O inquérito do caso ainda não foi concluído.
O frei trabalhava em duas paróquias de Cuiabá, mas foi afastado das funções. A decisão foi divulgada pela Arquidiocese de Cuiabá no dia 1º de fevereiro.
Na entrevista, ele explica que escondeu o relacionamento com a adolescente por medo do escândalo. Ele também pediu perdão aos fiéis e à Igreja.
De acordo com a delegada, o frei usava o carro da paróquia para ir ao motel com a menor. Ele confirmou o fato e disse que sempre teve um veículo à disposição para uso pessoal. O religioso afirmou que tinha permissão da família para sair com a jovem.
Segundo Anderson Nunes de Figueiredo, advogado de defesa do religioso, a Justiça acolheu o questionamento da defesa sobre a hipótese de estupro de vulnerável. “A juíza entendeu que a prisão era ilegal porque, em tese, não estava caracterizado nenhum crime. Para caracterizar o crime de estupro de vulnerável a vítima deve ser menor de 14 anos, ter algum tipo de deficiência ou ser impedida de se defender, o que não era o caso. Houve o consentimento da adolescente. Em todo o momento ela afirmou à polícia que sabia o que estava fazendo”, diz.

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