terça-feira, 19 de agosto de 2014

GLOBO ENTREVISTA DILMA, MAS NÃO A DEIXA FALAR!!!

Bonnner quis falar mais que Dilma na entrevista do Jornal Nacional

Por Renato Rovai



Uma das primeiras lições num curso de jornalismo é que entrevistador não deve falar muito. Deve ser direto nas perguntas e buscar ser o mais objetivo possível. Não significa que deva ser leniente e bondoso com o entrevistado. Pode interrompê-lo, cortá-lo etc, mas não deve fazer discursos.
Willian Bonner não é um jornalista habituado a fazer entrevistas. É um apresentador. E mais do que nunca sua falta de qualidade para realizar um dos fundamentos básicos da atividade ficou evidente na noite de hoje. Em vários momentos ele foi absolutamente circular nas suas falas e até pouco educado. Lembrou Henry Maksoud nos tempos em que fazia um programa na Gazeta, cujo nome era Henry Maksoud e Você. Mas que era apelidado de Henry Maksoud e Eu. Porque só o entrevistador falava.
Isso compromete não só o desempenho do entrevistado, como da entrevista. Dilma não foi mal no Jornal Nacional. Foi razoável e dificilmente ganhou ou perdeu algo. Saiu, como se diz no popular, no zero a zero. Mas ficou evidente em alguns momentos que foi prejudicada não pela falta de condições de responder, mas pela confusão criada pelo entrevistador que fazia um monte de questões num longo tempo e queria respostas rápidas.
Dilma, por exemplo, respondeu que não falaria sobre o julgamento do Supremo. Bonner começou dizendo que “houve corrupção em várias áreas do governo” e citou vários casos. E as duas CPIs da Petrobras. Dilma respondeu que “os governos que mais estruturaram os mecanismos de combate a corrupção” foram os dela e o de Lula. Que a PF ganhou autonomia, que há relação respeitosa com o MP, que nenhum Procurador Geral da República foi chamado de engavetador etc. A resposta estava dada, mas aí Bonner apelou para o mensalão e soltou uma frase de efeito no meio de um monte de considerações. “Seu partido teve um grupo de elite comprovadamente corrupto”. Dilma respondeu que não faria julgamento de uma decisão do Supremo Tribunal. Neste momento o entrevistador só faltou pular da mesa e exigir que ela respondesse o que lhe parecia mais adequado.
Foram aproximadamente dois minutos da entrevista nesta querela. E ali havia clara intenção do apresentador em fazer discurso, não de fazer perguntas.
Nas outras questões, Dilma também foi apertada. Como, aliás, outros candidatos também foram. E se saiu bem. Explicou que na saúde ainda há muitos problemas a enfrentar, mas que acha que já houve melhoras significativas. “Contratamos  mais 14.562  médicos e ampliamos a nossa de atendimento para mais de 50 milhões de brasileiros”, afirmou. E quando Bonner, tentou interrompê-la logo no começo de uma resposta falando que precisavam falar de economia, a presidenta deu-lhe uma resposta bolada: “Tenho maior prazer de falar da economia, Bonner”.
E foi muito bem ao falar de como o Brasil está enfrentando a crise econômica. “Não desempregando, não arrochando salários, não aumentando impostos. Qual era o padrão anterior?” Esse foi certamente seu melhor momento. Bonner falou de inflação alta e a presidenta teve de lhe informar o que todos os jornais têm registrado, que a inflação dos últimos meses é de 0%.
Ao final, a presidenta dialogou com a frase dita por Eduardo Campos e disse: “eu acredito no Brasil”.
Foi uma entrevista meio atarracada e Dilma sai do mesmo tamanho. Sem se ferir. O que para quem está em primeiro lugar, recuperando a imagem do seu governo e que terá o maior tempo de TV é uma boa notícia.

http://www.revistaforum.com.br/blogdorovai/2014/08/18/bonnner-quis-falar-mais-que-dilma-na-entrevista-jornal-nacional/

JORNAL NACIONAL TORNA ENTREVISTA UM ATO POLÍTICO-PARTIDÁRIO

Dilma já enfrentou torturadores piores que os do Jornal Nacional

A presidente da República bem que poderia ter incorporado o espírito de Leonel Brizola e, após ter dito tudo que tantos brasileiros têm a dizer sobre a Globo, deixado William Bonner e Patrícia Poeta fazendo suas caras e bocas (de nojo) sozinhos. Se não fosse uma dama, poderia ter dito que recebeu o Jornal Nacional para ser entrevistada, não para ser agredida.
O que se viu na noite de terça-feira, 18 de agosto de 2014, na TV Globo, não foi uma entrevista dura como foram – em alguma medida – aquelas a que foram submetidos Aécio Neves e Eduardo Campos. Foi uma agressão, um desrespeito.
E não só pelo tom dos entrevistadores, mas pelo tempo que gastaram com suas perguntas. Bonner e Poeta gastaram um terço dos 15 minutos que durou a entrevista. Mais especificamente, 4 minutos e 48 segundos. Isso sem contar o tempo das interrupções. Não houve nada igual nas entrevistas com Aécio Neves e Eduardo Campos.
Aqui se poderia questionar o teor das perguntas. No caso da pergunta sobre saúde, por exemplo, com Poeta fazendo caras e bocas (de nojo), opinou que 12 anos seria “tempo demais” para Dilma não consertar problemas que a saúde pública no Brasil ostenta há 500 anos.
Dilma poderia ter respondido isso, que os problemas da saúde do país não têm 12 anos e que não serão solucionados completamente por governante nenhum em um, dois ou três mandatos, mas preferiu se restringir às suas responsabilidades em respeito ao público.
Sobre corrupção, Dilma também poderia ter respondido à pergunta de Bonner com outra. Poderia ter perguntado que governante brasileiro, entre prefeitos e governadores, não tem problemas de corrupção entre seus comandados.
Dilma poderia, por exemplo, ter dito que o escândalo dos trens em São Paulo envolve “módicos” 11 bilhões de reais e que não houve nada sequer parecido em seu governo.
Mas Dilma é uma dama e uma mulher ciente de suas responsabilidades. Não seria uma sessão de tortura psicológica levada a cabo por aprendizes de torturadores que iria fazê-la perder a linha ou esmorecer. Faltou competência ao casal de energúmenos até para exercer o poder dos torturadores.
Mas se Dilma não cedeu nem à tortura física da ditadura, não seriam um mauricinho e uma patricinha de quinta que iriam dobrá-la.
Em 18 de agosto de 2014, com seu casalzinho de torturadores perfumados, a Globo fez lembrar ao país que continua sendo aquela mesma Globo que rastejou aos pés da ditadura para que esta lhe enchesse os bolsos com dólares que os americanos aqui despejaram para destruir a nossa democracia, para seviciar nosso povo durante mais de vinte anos.
A data dessa sessão de tortura midiática entra agora para a história do jornalismo brasileiro como exemplo de falta de compostura profissional. Bonner e Poeta teriam feito papel menos odioso se emulassem os energúmenos que, na abertura da Copa, vociferaram o infame “Dilma, VTNC”. Só faltou berrarem isso diante da presidente da República.
http://www.blogdacidadania.com.br/2014/08/dilma-ja-enfrentou-torturadores-piores-que-os-do-jornal-nacional/

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

O SORRISO CÍNICO DE MARINA, A VIÚVA DE BOCA-DE-URNA

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

MINISTRO ADVERTE A DIREITONA-BURRA: "DEMOCRACIA NO BRASIL É PRÁ VALER!"

Gilberto Carvalho: 'Democracia veio para ficar, é bom que todos entendam'

Ministro sugere a opositores que leiam decreto da Política Nacional de Participação Social (PNSP). E afirma que Interpretação ideológica do texto só interessa a quem não quer melhorar a participação
por Hylda Cavalcanti, da RBA publicado 05/08/2014 15:51, última modificação 05/08/2014 16:36
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ANTONIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL
Carvalho
Gilberto Carvalho, em debate na Comissão de Direitos Humanos do Senado: ideia é melhorar o que já existe
Brasília – O secretário-geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, tentou colocar um pingo nos is depois de todos os depoimentos que deu, nas últimas semanas, sobre a Política Nacional de Participação Social (PNPS). Carvalho repetiu, sempre no seu estilo polido, tudo o que já tinha afirmado anteriormente.
A diferença é que, desta vez, deu tom mais enfático ao pedir que os opositores à política leiam, de fato, o que diz o decreto que a institui. E, também, ao assegurar que os que se posicionam de forma contrária ao decreto querem, na verdade, reduzir a participação da sociedade na formulação de políticas públicas.
Com a afirmação, o ministro se posicionou de modo firme sobre a questão e adotou o tom usado pela base aliada do governo no Congresso, quando trata do assunto (que tem deixado de lado uma postura diplomática para alardear em alto e bom som que a oposição está querendo manobrar para cercear a democracia).
Ao participar de audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, Carvalho contou, de modo didático, os termos estabelecidos pela norma tão criticada, mas deixou claro que ninguém esperava essa reação ao decreto. Acrescentou, ainda, que enquanto os opositores tentam reduzir a participação social, o que mais o Executivo recebe são pedidos para que tal participação seja ampliada. “A democracia veio para ficar e é preciso que esse pessoal entenda isso”, colocou.
De acordo com Carvalho, o Decreto 8.243/2014, que institui a PNPS, teve o mero objetivo de disciplinar o funcionamento dos meios de interlocução entre governo e sociedade já existentes, uma vez que faltava a esses conselhos, conforme explicou, unidade e disciplinamento. “O nosso objetivo foi arrumar a casa, estimular que esses conselhos se espraiassem em outras áreas do governo, mas em nenhum momento pregamos a formação de um novo conselho, porque o que a sociedade mais reclama é de mau funcionamento de muitos deles. A ideia era e é melhorar e deixá-los mais atuantes para que as propostas apresentadas sejam ouvidas”, afirmou.

Propostas defasadas

O ministro também disse que muitas vezes, as comunidades reclamam que quando os conselhos apresentam propostas e estas chegam até o governo já estão defasadas. Segundo ele, é justamente esse tipo de distorção que o decreto tem o intuito de evitar, daqui por diante. Frisou que nem de longe o Executivo imaginava que o tema, antes tido como trivial, poderia provocar polêmica com tão grandes proporções. E isso se deu em razão de incompreensões diversas, da leitura parcial ou atravessada do texto e, sobretudo, diante de certa postura ideológica ou política de quem não tem interesse em ver a participação social ser ampliada.
“Aconselho os que se posicionam de forma contrária à PNPS apenas com base no que ouviram a respeito a lerem o decreto e não se deixarem levar por informações de quem tem uma postura equivocada. Esse decreto não surgiu de uma gaveta, foi fruto de um longo processo de discussão. Não cria nenhum novo conselho nem invade competências ou obriga alguma coisa a ninguém, apenas faz recomendações. Essa era a razão pela qual entendíamos que não havia sentido em fazer um projeto de lei sobre o tema, e sim um decreto regulamentador de uma realidade já existente”, acentuou.
A audiência pública contou com a participação de poucos senadores, mas teve a presença de representantes de entidades da sociedade civil e representantes de conselhos populares. Um dos presentes, o senador Pedro Simon (PMDB-RS), elogiou a iniciativa e disse que infelizmente esse tipo de resistência tem sido comum no Congresso Nacional.
Simon lembrou que apresentou em 2005 um projeto de lei para instituir o orçamento participativo em nível federal, ideia que teve logo após ver o êxito da aplicação do orçamento participativo no seu estado – uma das primeiras iniciativas do país calcadas na participação social. A matéria, contou, tramitou por várias comissões e está desde o ano passado pronta para ser levado ao plenário sem que tenha encaminhamento.
http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2014/08/2018ser-contra-a-pnps-e-querer-reduzir-participacao-da-sociedade-nas-politicas-publicas2019-diz-carvalho-1813.html

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

AMIGO DE GILMAR MENDES RIDICULARIZA A INCOMPETÊNCIA DE JOAQUIM BARBOSA

O prato frio da vingança de Gilmar Mendes?

6 de agosto de 2014 | 10:12 Autor: Fernando Brito

Se alguém não sabe  quem é Marcio Chaer, editor do site Consultor Jurídico, transcrevo abaixo a descrição que faz dele o jornalista Rubem Valente, da Folha, autor do livro “Operação Banqueiro”:
Chaer tem ou teve como clientes de suas empresas alguns dos principais escritórios de advocacia do país, muitos dos quais receberam recursos da companhia telefônica Brasil Telecom na época em que ela era comandada por pessoas indicadas pelo grupo Opportunity. Márcio Chaer é amigo íntimo do ministro do Supremo Gilmar Mendes, devidamente referido em meu livro.
Dito isso, ficamos livres para pensar que o artigo publicado por Marcio Chaer, ontem, insinuando de maneira nada indireta que o ex-Ministro Joaquim Barbosa é, em matéria de conhecimento jurídico, algo próximo do nada, possa ter uma espécie de identidade de avaliação de Gilmar Mendes, pelo intenso convívio de ambos,   mesmo que não  uma “coautoria espiritual”.
Diz de Joaquim o amigo de Gilmar:
(…)cada voto era um suplício. Até a leitura da decisão, preparada pela assessoria, a coisa ia bem. Mas quando chegava a hora dos costumeiros questionamentos dos demais ministros ao relator, complicava. Atônito, sem respostas, ele se punha a reler o voto — que não contemplava a informação solicitada. Uma nova pergunta se seguia de nova leitura do voto.
Até que um ou outro colega mais paciente, ou menos cruel, passou a vir em seu socorro. “Vossa Excelência, então, quanto à preliminar suscitada, acolhe os embargos, certo?” Ao que Joaquim murmurava algo em sentido positivo. Outro completava: “Quanto ao mérito, o relator considera prejudicado o pedido, é isso?”. Com uma variação ou outra, os votos iam sendo acochambrados até se dar formato a uma decisão inteligível ou minimamente satisfatória.
Chaer descreve que, numa roda de ministros,  alguém comentou, jocosamente:
“Olha o que ouvi agora: sugeriram ao Joaquim mostrar sua contribuição técnica no Supremo”. E todos caíram na risada.”
Não tenho, é claro, elementos para julgar com tanta severidade as luzes jurídicas de Barbosa e muito menos duvido que Chaer, que frequenta aqueles tapetes há anos, possa de fato não estar distante do juízo que fazem dele os demais ministros.
Mas há, no texto, duas coisas gravíssimas.
A primeira é a afirmação de que a Ação Penal 470 foi o tablado em que Joaquim Barbosa fez sua exibição de poder ante seus próprios pares, criando um clima em que divergir dele seria ser conduzido ao “matadouro” diante da mídia e da opinião pública por ela insuflada.
“As poucas vozes que ousaram “chutar a santa” canonizada pela opinião pública, sedenta de vingança contra a comunidade política em geral e contra o PT em particular, enfrentaram o risco aventado por Nelson Rodrigues e as vaias da plateia.”
Boa razão para a frase do Ministro Luiz Roberto Barroso, logo em suas primeiras manifestações no STF:
“Não estou almejando ser manchete favorável. Sou um juiz constitucional, me pauto pelo que acho certo ou correto. O que vai sair no jornal no dia seguinte, não me preocupa”. “Eu cumpro o meu dever. Se a decisão for contra a opinião pública é porque este é o papel de uma Corte constitucional”
Mas, para os demais, uma vergonha em acompanhar situações que só recebiam a desabrida defesa de quem, por razões políticas, simpatizava com os atropelos de Joaquim Barbosa, como o próprio Ministro Gilmar Mendes e o “ministro” Merval Pereira.
O segundo fato grave está bem lá em cima, antes de iniciar-se o artigo: a data.
Dias após a aposentadoria de Joaquim Barbosa, torna-se meramente vingança covarde fazer aquilo  que seria, antes,  um ato de informar a população e a comunidade jurídica de algo da maior gravidade – um ministro ser incapaz tecnicamente na avaliação de seus próprios colegas e estar usando uma ação penal como instrumento de sua afirmação em um tribunal que o desprezava.
Assim é que Joaquim Barbosa tornou-se, ele próprio, alvo das vilanias que praticou e até de seus próprios arroubos, como aquele em que perguntou a Gilmar Mendes se estava falando “com os seus capangas lá do Mato Grosso”.
Não, não estava.
Até porque os capangas do Mato Grosso, mesmo pacientes em suas tocaias, usam outras armas e não têm tanta paciência para esperar.
http://tijolaco.com.br/blog/?p=19801

PSDB E DEM RECLAMAM DA CPI QUE BOICOTARAM! HAJA CINISMO!!!

petrobras A farsa da CPI: por que oposição foge das perguntas?
Um detalhe que me intriga nesta denúncia sobre a "farsa da CPI" feita pela revista "Veja", segundo a qual perguntas e respostas teriam sido combinadas entre parlamentares governistas e funcionários da Petrobras interrogados na Comissão Mista, e logo transformada no novo escândalo da campanha eleitoral: por que, então, deputados e senadores da oposição, que tanto batalharam para investigar a maior empresa do país, não levantaram as questões que julgam necessárias?
Se a base aliada promoveu um jogo de cartas marcadas, como sempre acontece em qualquer CPI do mundo onde o governo tem maioria no Congresso, admitindo-se que sejam verdadeiras todas as revelações feitas pela revista oposicionista, bastaria que os parlamentares liderados pelo PSDB e DEM comparecessem às sessões para provar que os diretores da Petrobras estavam mentindo, apresentando provas de que eles sabiam estar causando grandes prejuízos à empresa no episódio da compra da Refinaria de Pasadena, e apontando os responsáveis.
Ninguém poderia imaginar que eles também aliviassem a barra dos depoentes e, assim, o país ficaria sabendo o que realmente aconteceu. Por que eles fugiram das perguntas e deixaram o palco livre para os governistas montarem a "farsa da CPI"? Agora, não adianta alegar que os governistas estavam em ampla maioria nas comissões criadas na Câmara e no Senado. Isto eles já sabiam bem antes da instalação da CPI mista. E ninguém poderia impedir que fizessem suas perguntas.
Em primeiro lugar, respondo, porque uns e outros estavam mais preocupados com a Copa no Brasil; depois, criaram um "recesso branco" para cuidar das suas campanhas, do qual ainda não voltaram, e provavelmente não o farão antes das eleições, não dando quórum para que a Comissão Mista pudesse se reunir. O fato é que estes parlamentares e candidatos da oposição, que agora aparecem injuriados sapateando na mídia, ameaçando ir à Justiça, demonstraram este tempo todo foi muita vagabundagem e pouco interesse em se preparar para os interrogatórios, como muito bem constata Jânio de Freitas, em sua coluna na "Folha" desta terça-feira, sob o título "O banal faz escândalo".
"Este e os demais capítulos do caso Petrobras, à margem da importância que possam ter ou não, ficam na mastigação de chicletes por estarem nas mãos da oposição mais preguiçosa de quantas se viu por aqui. As lideranças do PSDB e do DEM ficam à espera do que a imprensa publique, para então quatro ou cinco oposicionistas palavrosos saírem com suas declarações de sempre e com os processos judiciais imaginados pelo deputado-promotor Carlos Sampaio [um dos coordenadores da campanha do presidenciável tucano Aécio Neves, acrescento]".
E conclui Jânio de Freitas, um dos meus mestres no jornalismo: "Não pesquisam nada, não estudam nada, apenas ciscam pedaços de publicações para fazer escândalo. Com tantos meses de falatório sobre Petrobras e seus dirigentes, o que saiu de seguro (e não é muito) a respeito foi só por denúncias à imprensa. Mas a Petrobras sangra, enquanto serve de pasto eleitoral".
Tudo, na verdade, está virando "pasto eleitoral", ou alguém acredita que a verdadeira preocupação do PSDB e do DEM é zelar pela boa administração da Petrobras, que esteve sob o comando deles por oito anos?
 http://noticias.r7.com/blogs/ricardo-kotscho/

NO MEIO DOS TRABALHADORES, LULA DIZ QUE PESQUISAS NÃO VALEM NADA

LULA A PADILHA: JOGA NO
LIXO O GLOBOPE E A DATAFALHA

Pesquisa no Brasil virou casa de apostas​ (e o jn proclama o resultado- PHA)
O Presidente Lula e  o ex-ministro da Saúde e candidato do PT ao governo de São Paulo, 
Alexandre Padilha, estiveram na tarde desta terça-feira (5) na porta da fábrica da Ford em 
São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.

Enquanto Padilha se comprometeu a criar um Programa Nacional de Acesso ao 
Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) Paulista, Lula criticou as últimas pesquisas 
realizadas para o Governo do Estado.

“Eu acho que quando você vem aqui você v​ê​ que as pesquisas não significam 
absolutamente nada”, disse o Presidente.

“As pesquisas hoje funcionam como casa de apostas. Padilha, quando você sai daqui você 
vai ver que as pesquisas não valem de nada”, concluiu.


​O​utras frases do ​Nunca Dantes​:



“Ir na porta de uma fábrica em época de eleição sempre foi um motivo de muita 
alegria. Faço isso há décadas” 

“Essa peãozada ao longo da história tem sido motivo de orgulho” 

“Ao longo da história ela tem sido motivo de orgulho pra quem faz política como 
eu” 

“Se depender dessa peãozada você receberá o posto de governador de SP” 

“Você aguarde que agora começou o jogo” 

“A gente quer provar que é possível São Paulo ser melhor do que é. Ficam 
preocupados se vai faltar energia em Brasília enquanto aqui não tem água”

“A última empresa que entrou no Sistema Cantareira foi em 1982″

“Por vontade da companheira Dilma o Padilha largou o ministério para ser candidato 
a governador”



Aqui, declarações de Alexandre Padilha:


“Se a gente juntar o Corinthians meu e do Lula, juntar todos os times de São 
Paulo, não dá a militância do PT”

“Vocês trabalhadores poderão contar comigo quando eu for governador de 
São Paulo. Vamos criar o Pronatec paulista” 

“A campanha começa a partir dessa semana e amanhã às 5:30 estaremos em 
Diadema conversando com trabalhadores” 

“Ele (Alckmin) está vivendo em um mundo de propagandas do governo 
estadual, e a Sabesp é uma expressão de falta de sensibilidade”

“Ele talvez não esteja mais senti​n​do as dores do povo”

“Nós enfrentamos o PCC, quero ser governador para enfrentar o PCC, não como 
o governo atual, que não enfrenta o PCC”

” Vou achar estranho quando no PT estiver sobrando dinheiro para campanha”, 
disse. Em contrapartida, ele diz que está “resgatando o velho PT
Alisson Matos, editor do Conversa Afiada

http://www.conversaafiada.com.br/politica/2014/08/05/lula-a-padilha-joga-
no-lixo-o-globope-e-a-datafalha/