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sábado, 26 de setembro de 2015

GILMAR MENDES NÃO SABE O QUE É BOLIVARIANO, E PROCESSA QUEM SABE

Gilmar Mendes processa líder do MTST

Da revista Fórum:

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes decidiu processar por danos morais o coordenador nacional do MTST, Guilherme Boulos, por artigo que escreveu na Folha de S. Paulo criticando a atução do magistrado. Conforme informações do próprio jornal, Mendes pede indenização de R$ 100 mil e a ação corre na Justiça do Distrito Federal.

No texto, intitulado “Gilmar Mendes e o Bolivarianismo” e publicado em 13 de novembro de 2014, Boulos comenta uma declaração de Mendes, dada no início daquele mês, alertando para o risco de que o STF “se converta numa corte bolivariana” com a possibilidade de “governos do PT terem nomeado dez de seus onze membros a partir de 2016″. 

O líder do MTST escreveu que o ministro é um “bravateiro de notória ousadia” e relembrou algumas de suas decisões que, segundo a Folha, “favoreceram o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda e o ex-senador de Goiás Demóstenes Torres – ambos do DEM e abatidos em escândalos de corrupção – e o banqueiro Daniel Dantas, preso pela PF e libertado por ordem de Mendes”.

“Essa ação revela a dificuldade do ministro de lidar com críticas exercidas dentro do direito da liberdade de expressão. Ninguém está acima de crítica em uma democracia”, afirmou Boulos ao jornal.

Abaixo, leia a íntegra da coluna que motivou o processo:

*****

Gilmar Mendes e o Bolivarianismo

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, saiu “às falas” mais uma vez. Na semana passada, o ministro deu uma entrevista à Folha alardeando o risco de “bolivarianismo” no Judiciário brasileiro.

Afinado, como sempre, com o PSDB e ecoando as vergonhosas marchas de Jair Bolsonaro (PP) e companhia, apontou a iminente construção de um projeto ditatorial do PT, que passaria pela cooptação das cortes superiores. Não poderia deixar de recorrer ao jargão da moda.

Gilmar Mendes, todos sabem, é um bravateiro de notória ousadia. Certa vez, chamou o presidente Lula “às falas” por conta de um suposto grampo em seu gabinete, cujo áudio até hoje não apareceu. Lula cedeu e demitiu o diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência).

Mais recentemente, o ministro comparou o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a um “tribunal nazista” por ter barrado a candidatura de José Roberto Arruda (PR) ao governo do Distrito Federal. O único voto contrário foi o dele.

O próprio Arruda afirmou que FHC –que indicou Mendes ao STF– trabalhou em favor de sua absolvição. Para quem não se recorda, Arruda saiu do palácio do governo direto para a prisão após ser filmado recebendo propina.

Quem vê o ministro Gilmar Mendes em suas afirmações taxativas e bradando contra o “bolivarianismo” pensa estar diante do guardião da República. Parece ser o arauto da moralidade, magistrado impermeável a influências de ordem política ou econômica e defensor da autonomia dos poderes.

Mas na prática a teoria é outra. Reportagem da revista “Carta Capital”, em 2008, mostrou condutas nada republicanas de Mendes em sua cidade natal, Diamantino (MT), onde sua família é proprietária de terras e seu irmão foi prefeito duas vezes.

Lobbies, favorecimentos e outras suspeitas mais. Mendes, que questionou o PT por entrar com ação contra a revista “Veja”, processou a revista “Carta Capital” por danos morais.

Já o livro “Operação Banqueiro”, de Rubens Valente, mostra as relações de Mendes com advogados de Daniel Dantas, que após ser preso pela Polícia Federal na Operação Satiagraha, foi solto duas vezes pelo ministro em circunstâncias bastante curiosas. Na época, ele também acusou uma ditadura da PF, mostrando o que parece ser seu estratagema predileto.

Mais recentemente, seu nome foi envolvido na investigação da Operação Monte Carlo, sob a suspeita de ter pego carona no jatinho do bicheiro Carlinhos Cachoeira, na ilustre companhia do senador Demóstenes Torres, cassado depois por seu envolvimento no escândalo. Em julho deste ano, Mendes deu uma liminar que permitiu a Demóstenes voltar ao trabalho como procurador de Justiça.

São denúncias públicas, nenhuma delas inventada pelo bolivariano que aqui escreve. Assim como é público que o ministro mantém parada há 7 meses a ação da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) que propõe a inconstitucionalidade do financiamento empresarial de campanhas e que já obteve a maioria dos votos no Supremo, antes de seu pedido de vistas.

Ou seja, a trajetória de Gilmar Mendes está repleta de ligações políticas e partidárias, aquelas que ele acusa nos outros magistrados, os bolivarianos. Afinal, o que seria uma “corte bolivariana”? Se tomarmos os três países sul-americanos que assim são identificados –Venezuela, Bolívia e Equador– veremos que todos passaram por processos de reformas no Judiciário.

No caso da Bolívia, a reforma incluiu o voto popular direto para juízes, estabelecendo um controle social inédito sobre o Poder Judiciário. O mesmo controle que já existe sobre o Executivo e o Legislativo.

Por que o Judiciário fica de fora? Por que não presta contas para a sociedade? Não, aí é bolivarianismo!

Na Venezuela e no Equador o foco das reformas foi o combate das máfias de toga e dos privilégios de juízes. Privilégios do tipo do auxílio-moradia que os juízes brasileiros ganharam de presente do STF neste ano. Mais de R$ 4.000 por mês para cada juiz. A maioria deles tem casa própria, mas mesmo assim poderá receber o auxílio. Cada auxílio de um juiz poderia atender a oito famílias em situação de risco.

O Judiciário é o único poder da República que, no Brasil, não tem nenhum controle social. Regula a si próprio e estabelece seus próprios privilégios. Mas questionar isso, dizem, é questionar a democracia. É bolivarianismo.

Este tal bolivarianismo produziu reformas estruturais e populares por onde passou. Os indicadores mostram redução da desigualdade social, da pobreza, dos privilégios oligárquicos e avanços consideráveis nos direitos sociais. Basta ter olhos para ver e iniciativa para pesquisar. Os dados naturalmente são de organismos bolivarianos como a ONU e a Unesco.

Pena que nessas terras o bolivarianismo seja apenas um fantasma. Fantasma que a oposição usa para acuar o governo e o governo repele como se fosse praga. Afinal, Gilmar Mendes pode chamá-lo “às falas”.
http://altamiroborges.blogspot.com.br/2015/09/gilmar-mendes-processa-lider-do-mtst.html#more

quinta-feira, 5 de junho de 2014

PESQUISA ELEITORAL VIROU ARMA DE ESPECULADOR NA BOLSA! CADÊ O STE?

Saiu no PiG (*) cheiroso, o Valor, que a Dilma não lê, como não vê a Globo:

PESQUISA ELEITORAL ‘CLONE’ AGITA MERCADO


Na esteira da ansiedade que o resultado da eleição presidencial tem causado no mercado financeiro brasileiro, algo que não se via desde 2002, um produto disponível para poucos tem capturado a atenção de bancos e corretoras. Ao menos um instituto de pesquisa passou a vender a esses clientes, dispostos a desembolsar dezenas de milhares de reais, algo que vem sendo chamado de pesquisa “clone” ou pesquisa “gêmea”.

Em poucas palavras, são sondagens que prometem replicar e, mais importante, antecipar, o resultado das pesquisas eleitorais realizadas pelos grandes nomes do segmento, como Ibope e Datafolha.

(…)

O Valor apurou que já houve pesquisa clone vendida a um único banco e também já houve casos em que um pool de instituições financeiras se juntou para pagar a conta, bastante salgada, e usufruir dos resultados.

(…)

O procedimento é caro e as pesquisas clone copiam as originais até mesmo no quesito preço, diz uma fonte. Isso quer dizer que um banco ou um grupo de instituições pode desembolsar algo entre R$ 130 mil e R$ 200 mil pelo produto clonado.

Leia mais em: http://www.valor.com.br/financas/3574898/pesquisa-eleitoral-clone-agita-mercado#ixzz33lMCclsY

Conversa Afiada bem que desconfiava de uns “furos” de um tal “Infomoney”.
De novo, o “Infomoney” divulgou “bruscas oscilações” com ações de estatais.
É nisso o que dá levar a sério “pesquisa” de opinião publica de DOIS e NÃO MAIS QUE 
DOIS institutos de opinião controlados pelo PiG !
O Tribunal Superior Eleitoral – o mesmo que não deixou veicular o vídeo do PT que 
ensandeceu a Direita e ensandeceu porque é verdadeiro – esse mesmo “tribunal” ainda 
não chamou o Otavinho e o Montenegro para conversar .
Será que eles não desconfiam de quem constrói “clone”?
Será que eles desconfiam de quem possa ganhar rios de dinheiro com “inside information”?
Se for esperar pela CVM para apurar , amigo navegante, esqueça: ela vai concluir que 
“clone” é questão da Biologia e não tem nada a ver com ela.
(Quem entende mesmo de CVM é o Daniel Dantas … Clique aqui para ver que ele tomou 
duas (novas) surras do Klouri e do PHA.)
Como diria o Ricardo Mello, isso aqui virou uma esculhambação !
http://www.conversaafiada.com.br/politica/2014/06/05/datafalha-e-globope-viram-patifaria/



terça-feira, 29 de abril de 2014

JOAQUIM SABIA QUE NÃO HOUVE DINHEIRO PÚBLICO NO "MENTIRÃO"

DOCUMENTO PROVA: 
STF PROTEGEU DANTAS !​

O sumiço do Inquérito 2474 teve o efeito de ​ ​esconder o “esquema criminoso” !!!​
  • blogueiro Alexandre Cesar Teixeira, do valente Blog da  Megacidadania​ acessou documentos do Ministério Público que reabrem o “mensalão”do PT, porque o dos tucanos jamais será julgado !

Como disse o Lula: 80% do julgamento no STF foi político, porque o mensalão não existiu !​

​É o que o Alexandre agora demonstra inequivocamente:


No exato momento em que o ex presidente Lula declara à imprensa internacional que o 
julgamento do ‘mensalão’ teve “80% de decisão política e 20% jurídica”, o blog 
Megacidadania apresenta documento inédito no qual se comprova que Joaquim Barbosa 
sabia da existência do Laudo 2828 e que ele serviu de base para o ainda sigiloso inquérito 
2474.

INFORMAÇÕES PRELIMINARES

No dia 06 de março de 2007 foi aberto no STF o inquérito 2474 que ficou sob a 
responsabilidade exclusiva de Joaquim Barbosa até o dia 01 de agosto de 2013.

Diversos blogs por toda blogosfera já divulgaram trechos deste sigiloso inquérito 2474, 
mas, nunca antes se teve acesso a qualquer documento oficial que tratasse publicamente 
do 2474. Pois agora temos. Trata-se do Voto 3946 de 20 de maio de 2013.





VOTO 3946 DE 20 DE MAIO DE 2013

Neste importante documento o MPF analisa um conflito de atribuições entre o MPF do DF e 
o de MG, exatamente sobre quem deva acompanhar o caso do inquérito 2474.

E neste Voto 3946 são feitas afirmações surpreendentes, a saber:

* A estrutura básica do esquema criminoso se erigiu sobre a formação de quadrilha, a 
corrupção, o peculato e a lavagem de dinheiro;

* O inquérito 2474 decorre do fato de a denúncia que originou a AP 470, não ter incluído 
outros eventos que não puderam ser, naquela altura, objeto de imputação;

* Investigação realizada pela PF encontrou elementos de prova que confirmam que 
empresas pertencentes ao grupo Opportunity aderiram ao esquema de Marcos Valério.

LEIA A SEGUIR TRECHOS INÉDITOS DO VOTO 3946/2013 (clique aqui para acessar a íntegra)


Clique na imagem para maior nitidez


CRONOLOGIA DEMOLIDORA COMPROVA OCULTAÇÃO DO LAUDO 2828 DA PF





CONCLUSÕES

Este Voto 3946/2013 é bem curto, são apenas 10 (dez) páginas. E nele estão registrados 
fatos já superados como a denúncia de Marcos Valério contra o ex presidente Lula. 
Porém, o surpreendente é que pela primeira vez se pode ler, em um documento oficial 
da própria PGR/MPF, que o Laudo 2828 foi utilizado como instrumento decisivo para 
fundamentar os trabalhos do sigiloso inquérito 2474. E isso derruba definitivamente o 
argumento de Joaquim Barbosa de que o 2474 nada tinha que ver com a AP 470.

Joaquim Barbosa como relator da AP 470 e também do inquérito 2474, sempre soube da 
existência do Laudo 2828 da Polícia Federal. Este Laudo 2828 ficou pronto em 20 de dezembro 
de 2006. E tudo confirma que, s.m.j., ao ter ciência de que o Laudo 2828 desmontava 
o principal argumento da acusação que é o desvio de dinheiro público do Banco do Brasil 
realizado por um petista, o relator encaminhou este Laudo 2828 para dentro do 
inquérito 2474, impedindo assim que – antes da aceitação da denúncia – as defesas 
e os demais ministros tivessem acesso a este vital Laudo 2828.
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2014/04/28/documento-prova-stf-protegeu-dantas-%E2%80%8B/

domingo, 12 de janeiro de 2014

POR QUE O PIG NÃO INVESTIGA A MILIONÁRIA FILHA DE SERRA

E se Verônica Serra fosse filha de Lula?

Postado em 27 Jun 2013
Certas perguntas têm a força de mil respostas, e este é um caso.
Verônica Serra
Verônica Serra
Um título do site Viomundo, trazido ao Diário pelo atilado leitor e comentarista Morus, merece reflexão.
E se o filho de Lula fosse sócio do homem mais rico do Brasil?
Antes do mais: certas perguntas têm mais força que mil repostas, e este é um caso.
Bem, o título se refere a Verônica Serra, filha de Serra. Ela foi notícia discreta nas seções de negócios recentemente quando foi publicado que uma empresa de investimentos da qual ela é sócia comprou por 100 milhões reais 20% de uma sorveteria chamada Diletto.
Os sócios de Verônica são Jorge Paulo Lehman e Marcel Telles. Lehman é o homem mais rico do Brasil. Daí a pergunta do Viomundo, e Marcel é um velho amigo e parceiro dele.
Lehman e Marcel, essencialmente, fizeram fortuna com cerveja. Compraram a envelhecida Brahma, no começo da década de 1980, e depois não pararam mais de adquirir cervejarias no Brasil e no mundo.
Se um dia o consumo de cerveja for cerceado como o de cigarro, Lehman e Marcel não terão muitas razões para erguer brindes.
Verônica se colocou no caminho de Lehman quando conseguiu dele uma bolsa de estudos para Harvard.
Eu a conheci mais ou menos naquela época. Eu era redator chefe da Exame, e Verônica durante algum tempo trabalhou na revista numa posição secundária.
Não tenho elementos para julgar se ela tinha talento para fazer uma carreira tão milionária.
Ela não me chamou a atenção em nenhum momento, e portanto jamais conversei mais detidamente com ela.
Mas ali, na Exame, ela já era um pequeno exemplo das relações perigosas entre políticos e empresários de mídia. Foi a amizade de Serra com a Abril que a colocou na Exame.
Depois, Verônica ganhou de Lehman uma bolsa para Harvard. Lehman, lembro bem de conversas com ele, escolhia em geral gente humilde e brilhante para, como um mecenas, patrocinar mestrados em negócios na Harvard, onde estudara.
Não sei se Verônica se encaixava na categoria dos humildes ou dos brilhantes, ou de nenhuma das duas, ou em ambas. Conhecendo o mundo como ele é, suponho que ela tenha entrado na cota de exceções por Serra ser quem é, ou melhor, era.
Serra pareceu, no passado, ter grandes possibilidades de se tornar presidente. Numa coluna antológica na Veja, Diogo Mainardi começou um texto em janeiro de 2001 mais ou menos assim: “Exatamente daqui a um ano Serra estará subindo a rampa do Planalto”. (Os jornalistas circularam durante muito tempo esta coluna, como fonte de piada e escárnio.)
Cotas para excluídos são contestadas pela mídia, mas cotas para amigos são consideradas absolutamente normais, e portanto não são notícia.
Todos os filhos são iguais, mas alguns são mais iguais que outros
Todos os filhos de políticos são iguais para a mídia , mas alguns são mais iguais que outros
Bem, Verônica agradou Lehman, a ponto de se tornar, depois de Harvard, sócia dele.
O nome dela apareceu em denúncias – cabalmente rechaçadas por ela – ligadas às privatizações da era tucana.
Tenho para mim que ela não precisaria fazer nada errado, uma vez que já caíra nas graças de Lehman, mas ainda assim, a vontade da mídia de investigar as denúncias, como tantas vezes se fez com o filho de Lula, foi nenhuma.
Verônica é da turma. Essa a explicação. Serra é amigo dos empresários de mídia. E mesmo Lehman, evidentemente, não ficaria muito feliz em ver a sócia exposta em denúncias.
Lehman é discreto, exemplarmente ausente dos holofotes. Mas sabe se movimentar quando interessa.
Uma vez, pedi aos editores da Época Negócios um perfil dele depois da compra de uma grande cervejaria estrangeira. Recomendei que os repórteres falassem com amigos, uma vez que ele não dá entrevistas.
Rapidamente recebi um telefonema de João Roberto Marinho, o Marinho que cuida de assuntos editoriais. João queria saber o que estávamos fazendo.
Lehman ligara a ele desgostoso. Também telefonara a seus amigos mais próximos recomendando que não falassem com os repórteres da revista. Ninguém falou, até mais tarde Lehman autorizá-los depois de ver os bons propósitos da reportagem.

Lehman patrocinou o curso em Harvard para Verônica e depois a fez sócia
Lehman patrocinou o curso em Harvard para Verônica e depois a fez sócia

A influência de Lehman sobre João Roberto se deve, é verdade, à admiração que Lehman e seu lendário Grupo Garantia despertavam na família Marinho.
Mas é óbvio que a verba publicitária das cervejarias de Lehman falam alto também. Um amigo me conta que em Avenida Brasil os personagens tomavam cerveja sob qualquer pretexto.
Isto porque as cervejarias de Lehman pagaram um dinheiro especial pelo chamado ‘product placement’, ou mercham, na linguagem mais vulgar.
O consumidor é submetido a uma propaganda sem saber, abertamente, que é propaganda. Era como se realmente os personagens tivessem sempre motivos para tomar uma gelada.
Verônica Serra, por tudo isso, esteve sempre sob uma proteção, na grande mídia, que é para poucos. É para aqueles que ligam e são atendidos pelos donos das empresas jornalísticas.
O filho de Lula não.
Daí a diferença de tratamento. E daí também a força incômoda, por mostrar quanto somos uma terra de privilégios, da pergunta do site Viomundo.
Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

2014 COMEÇA COM LIVRO-BOMBA SOBRE DANIEL DANTAS. E SERRA APARECE...

Livro-bomba sobre banqueiro 

Dantas traz mensagem enigmática

publicado em 18 de dezembro de 2013 às 17:19

Rubens Valente, o autor
por William Novaes, da Geração Editorial
Acabei de receber da gráfica os bonecos do próximo lançamento Operação Banqueiro – 
Uma trama brasileira sobre poder, chantagem, crime e corrupção. A incrível
história de como o banqueiro Daniel Dantas escapou da prisão com apoio do Supremo
Tribunal Federal e virou o jogo, passando de acusado a acusador, do jornalista Rubens
Valente.
Os exemplares devem chegar na editora no dia 06/01. Vamos sair com uma tiragem
inicial de 20 mil exemplares.
O exemplar tem 464 páginas e custará R$ 44,90.

Trecho inédito, página 410:
Não se sabe exatamente a reação de Serra, ou de quem recebeu a “vacina”, mas
ela parece ter sido bastante negativa. Porque logo depois (Roberto) Amaral enviou a
Dantas, “para ler e rasgar”, a cópia de um e‑mail que ele disse ter enviado a Serra para
protestar contra a suposta reação do tucano. Nessa mensagem, Amaral fez uma declara-
ção enigmática:
Dantas teria um crédito, um grande crédito, embora poucas pessoas soubessem disso.

Reprodução do e-mail interceptado pela PF, que consta no Processo da Opera-
ção Sathiagraha:

Recebi seu recado lido por amigo comum. Aviso‑lhe: não mais mande‑me (sic) recados
neste tom: acho que você estava fora de si quando mandou esta infeliz mensagem.
Não sou lambe‑cu acanalhado ou acarneirado. Você sabe disso. Já fiquei seis anos sem
falar com você e, se necessário, fico mais vinte. Não sou Roseana ou Sarney. Você
precisa de mim e eu não preciso de você. Você vá ser acavalado, acerbo, com quem
tem obrigação de aguenta-lo. Quanto à sua bizantina observação sobre D [Dantas], devo
dizer‑lhe:
você não sabe de nada — nada mesmo. Ponha isto na sua cabeça.
Ele é credor, grande credor. Eu e duas pessoas sabemos disso. Não seja encegueira-
do e não se deixe embair pelo pequeno Sérgio Andrade [...] Cópia deste vai para a Pessoa.

http://www.viomundo.com.br/denuncias/livro-bomba-sobre-banqueiro-dantas-traz-
mensagem-enigmatica.html

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

TODO BRASILEIRO PRECISA LER ESTE LIVRO

Jorge Furtado: A Privataria Tucana



Terminei de ler o extraordinário trabalho jornalístico de Amaury Ribeiro Jr., “A Privataria Tucana”, (Geração Editorial), o livro mais importante do ano. Para quem acompanha a vida política do país através de alguns blogs e da revista Carta Capital, não há grandes novidades além dos documentos que comprovam o que já se sabia: a privatização no Brasil, comandada pelo governo tucano, foi a maior roubalheira da história da república.


O grande mérito do livro de Amaury é a síntese que faz da rapinagem, e a base factual de suas afirmações, amparadas em documentos, todos públicos. Como bom jornalista, Amaury economiza nos adjetivos e esbanja conhecimento sobre o seu tema: o mundo dos crimes financeiros.

A reportagem de Amaury esclarece em detalhes como os protagonistas da privataria tucana enriqueceram saqueando o país. De um lado, no governo, vendendo o patrimônio público a preço de banana. Do outro, no mercado, comprando as empresas e garantindo vida mansa aos netos. Entre as duas pontas, os lavadores de dinheiro, suas conexões com a mídia e com o mundo político.

Protagonistas
Os personagens principais da maracutaia, fartamente documentada, são gente do alto tucanato: Ricardo Sérgio de Oliveira (senhor dos caminhos das offshores caribenhas, usadas pela turma para esquentar o dinheiro), Gregório Marin Preciado (sócio de José Serra), Alexandre Bourgeois (genro de José Serra), a filha de Serra, Verônica (cuja offshore caribenha, em sociedade com Verônica Dantas, lavou pelo menos 5 milhões de dólares), o próprio José Serra e o indefectível Daniel Dantas. Mas o livro tem também informações comprometedoras sobre o comportamento de petistas (Ruy Falcão e Antonio Palocci), sobre Ricardo Teixeira e sobre vários jornalistas.

A quadrilha de privatas tucanos movimentou cerca de 2,5 bilhões de dólares, há propinas comprovadas de 20 milhões de dólares, dinheiro que não cabe em malas ou cuecas. O livro revela também o indiciamento de Verônica Serra por quebra de sigilo de 60 milhões de brasileiros e traz provas documentais de sua sociedade com Verônica Dantas, irmã de Daniel Dantas, do Banco Opportunity, numa offshore caribenha.

Leia mais em:
http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=170830&id_secao=1