Tucson. Congressista atacada estava marcada em lista de Sarah Palin
por Joana Azevedo Viana, Publicado em 10 de Janeiro de 2011 | Actualizado há 18 horas
Seis mortos e 13 feridos é o balanço do tiroteio de sábado, em Tucson, Arizona. Já há um suspeito detido
Gabrielle Giffords, congressista democrata do Arizona que foi alvo de um ataque a tiro, fazia parte de uma lista de elementos do Partido Democrata criada por Sarah Palin. A lista da ex-governadora do Alaska referia-se a democratas que defendem a reforma do sistema de saúde de Barack Obama, mas está a ser vista como uma provocação e uma alegada lista de alvos a abater. A notícia foi avançada ontem, depois do tiroteio de sábado, quando, pouco depois das 10h (hora local), um homem - agora identificado como Jared Lee Loughner, de 22 anos - abriu fogo em frente a um supermercado em Tucson, Arizona, onde decorria um encontro de Giffords com eleitores. Acongressista democrata foi atingida na cabeça, seis pessoas morreram (entre elas, uma criança de nove anos) e outras 12 ficaram feridas.
Giffords foi operada de urgência e está ainda hospitalizada, em estado crítico, à medida que o debate sobre o clima político de insegurança toma lugar central na agenda mediática dos EUA. "Transformámo-nos na Meca do preconceito e da intolerância", disse ontem Clarence Dupnik, xerife responsável pela investigação do ataque e ele próprio alvo de ameaças. Numa conferência de imprensa, Dupnik avançou que também o juíz federal John Roll - também ele vítima de ameaças - foi abatido. O principal suspeito do ataque, Jared Lee Loughner, já foi detido pela polícia. "Mas não estamos convencidos de que tenha agido sozinho", disse Dupnik.
A congressista foi a primeira a ser atingida pela Glock semiautomática que Jared Lee Loughner usou. A democrata - que se destacou em 2006, quando propôs o aumento de segurança na fronteira com o México - já tinha sido alvo de ameaças: em Março de 2010, o seu escritório foi atacado horas antes da votação da reforma do sistema de saúde.
A lista Nas intercalares de Novembro, a republicana Sarah Palin criou uma lista de alvos democratas favoráveis à reforma da saúde. No site de campanha de Palin (sarahpac.com) foi publicado um gráfico com cruzes vermelhas num mapa, a marcar os locais onde vivem esses congressistas. E a polémica Palin vê-se agora a braços com acusações de provocação. "Nós nunca, nunca quisemos que [as cruzes] parecessem miras de armas", garantiu uma das suas assessoras.
Também ontem começou a procura por um alegado ajudante de Loughner, visto a fugir do local um minuto antes do ataque. O FBI investiga também a actividade de Jared nas redes sociais, como o MySpace e o YouTube. Uma hora antes do tiroteio, a conta de MySpace de Loughner registou uma entrada: "Adeus amigos. Por favor, não se zanguem comigo. A taxa de literacia está abaixo dos 5%."
Giffords foi operada de urgência e está ainda hospitalizada, em estado crítico, à medida que o debate sobre o clima político de insegurança toma lugar central na agenda mediática dos EUA. "Transformámo-nos na Meca do preconceito e da intolerância", disse ontem Clarence Dupnik, xerife responsável pela investigação do ataque e ele próprio alvo de ameaças. Numa conferência de imprensa, Dupnik avançou que também o juíz federal John Roll - também ele vítima de ameaças - foi abatido. O principal suspeito do ataque, Jared Lee Loughner, já foi detido pela polícia. "Mas não estamos convencidos de que tenha agido sozinho", disse Dupnik.
A congressista foi a primeira a ser atingida pela Glock semiautomática que Jared Lee Loughner usou. A democrata - que se destacou em 2006, quando propôs o aumento de segurança na fronteira com o México - já tinha sido alvo de ameaças: em Março de 2010, o seu escritório foi atacado horas antes da votação da reforma do sistema de saúde.
A lista Nas intercalares de Novembro, a republicana Sarah Palin criou uma lista de alvos democratas favoráveis à reforma da saúde. No site de campanha de Palin (sarahpac.com) foi publicado um gráfico com cruzes vermelhas num mapa, a marcar os locais onde vivem esses congressistas. E a polémica Palin vê-se agora a braços com acusações de provocação. "Nós nunca, nunca quisemos que [as cruzes] parecessem miras de armas", garantiu uma das suas assessoras.
Também ontem começou a procura por um alegado ajudante de Loughner, visto a fugir do local um minuto antes do ataque. O FBI investiga também a actividade de Jared nas redes sociais, como o MySpace e o YouTube. Uma hora antes do tiroteio, a conta de MySpace de Loughner registou uma entrada: "Adeus amigos. Por favor, não se zanguem comigo. A taxa de literacia está abaixo dos 5%."
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