Depois da queda de negócios de Arte resultante da crise de 2008/2009, o ano passado terminou com sinais de recuperação. A novidade no mercado foi o crescimento da China como grande investidora (também) em objetos de arte, colocando o país em segundo lugar, atrás somente dos Estados Unidos.
Nos EUA foram negociados 285,5 milhões de dólares; na China, 178,8 milhões; e no Reino Unido, US$ 157,5 milhões. Depois vem a França, num distante terceiro lugar com US$ 22,2, seguida de Singapura, com US$ 10,6 milhões.
As peças que alcançaram maior valor em leilões foram a tela "Nú,
folhas verdes e busto", de Pablo Picasso, bendida por 106,4 milhões de dólares, superando a obra que estava em primeiro lugar, a escultura "Homem andando", de Alberto Giacometti (de quem já vi duas grandes exposições, uma em Paris e outra na Holanda), vendida em março de 2010 por US$ 104 milhões.
O quadro de Picasso é um retrato de sua amante Marie-Therèse Walter, concluído em 8 de março de 1932, e mede 162 por 130 centímetros. Pertencia a uma colecionadora norte-americana que faleceu. A escultura de Giacometti é de 1960.
Os preços atingidos em leilões não superaram o valor da obra de arte mais cara do mundo negociada diretamente entre particulares, um quadro de Jackson Pollock que vale US$ 140 milhões.
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