José Saramago
Está completando 50 anos o grupo editorial Santillana, responsável por criar uma "ponte" neste setor entre a Espanha e os países ibero-americanos, inclusive o Brasil - desde 2001 ele tem o controle acionário da editora Moderna. A empresa tem filiais em 22 países, incluindo os Estados Unidos, a Argentina e a Colômbia, mas cada um delas age conforme o panorama cultural local.
Toda essa rede de produção de publicações surgiu da sociedade entre dois vendedores que resolveram "juntar suas malas" de livros, e começar uma aventura que deu certo: até hoje o grupo vendeu 117 milhões de exemplares. Eram eles Francisco Pérez González e Jésus de Polanco, ambos falecidos.
É preciso registrar, enquanto se comemora o sucesso de uma importante casa editorial, que um dos lobistas do grupo no Brasil é o ex-ministro da Educação e ex-secretário do setor em São Paulo, Paulo Renato de Souza. Diretamente interessado, ele faz promoção da editora Moderna, e quando ocupa cargos públicos adquire grandes quantidades de livros da mesma.
Uma coisa nada tem a ver com outra, porém. O importante é que a Santillana, com este ou outros selos, introduziu na Europa e no mundo autores como Mário Vargas Llosa, o argentino Tomás Eloy Martínez, o chileno Hernán Rivera, e o sul-africano J. M. Coetzee, entre muitos outros. É ainda a editora de José Saramago em espanhol.
Desde 2000 o grupo todo pertence ao grupo PRISA, o maior conglomerado de comunicação nos mercados de línguas espanhola e portuguesa.
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