Fotos como esta estão proibidas nos seminários católicos.
O Vaticano determinou que os seminários e outras instalações católicas no mundo eliminem as fotografias, pinturas e outras recordações do padre Marcial Marcel, condenado por vários crimes de pedofilia e pai de vários filhos em diferentes países. Ele havia sido considerado pelo Papa João Paulo II um "modelo e guia da juventude", e chegou a ser cogitada sua canonização. Maciel morreu há dois anos, aos 88 de idade, depois de expulso de suas funções pelo Vaticano e enviado de volta a seu México natal.
Sua congregação, os "Legionários de Cristo", entretanto, não foi punida pelos crimes do fundador. Juan G. Bedoya, em matéria para "El País" de 24 e 25 de dezembro de 2010, afirma: "Protegido por João Paulo II e admirado por cardeais da Cúria vaticana por sua capacidade de mobilização e porque lhes aportava bastante dinheiro, o fundador legionário foi expulso de Roma a caminho de seu México natal tão logo tomou posse o sucessor do Papa polonês, Bento XVI. Foi o único castigo que recebeu em vida o carismático fundador".
O comissário pontifício que assinou o decreto punitivo proíbe que os seguidores de Maciel festejem as datas de seu nascimento, batismo, ordenação sacerdotal. Somente a data de sua morte, o 30 de janeiro de 2008, será "dia dedicado à oração". Entre as fotos agora proibidas estão especialmente aquelas em que Maciel aparece ao lado do Papa anterior, sempre recebendo gestos de afeição. Também estão proibidas as referência públicas ao padre-fundador, que não pode mais ser chamado de "nosso Pai", como ocorria, mas apenas citado como "fundador da Legião de Cristo". Os escritos de Maciel não mais estarão à venda.
Apesar de tudo, reconhece-se a "liberdade pessoal" daqueles que queiram conservar "de maneira privada alguma fotografia do fundador, ler seus escritos ou escutar suas conferências gravadas".
A congregação reúne dezenas de milhares de fiéis pelo mundo, inclusive 800 padres, 61 dos quais ordenados na Basílica de São Paulo Extramuros, em Roma, no Natal passado.
Este conservadorismo da cupula da igreja catolica esta acabando com o cotolicismo. Por isto o papa fica cobrando a baixa frequencia dos catolicos nas missas.
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