IBOPE: APROVAÇÃO À GESTÃO DILMA
SOBE DE 37% PARA 43%
Pesquisa CNI/Ibope mostra alta na popularidade do
governo da presidente Dilma Rousseff; índice de
avaliação 'ótimo' e 'bom' sobe de 37%, apurados
em setembro, para 43% agora; levantamento foi
realizado entre os dias 23 de novembro e 2 de de-
zembro, por meio de duas mil entrevistas; percen-
tual dos que avaliaram gestão como 'péssima' ou
'ruim' caiu de 22% para 20%; desde julho, o cres-
cimento da avaliação positiva do governo federal
foi de 12%; aprovação das políticas para a saúde
cresceu 5%, mas é a área que aponta maior desa-
provação: 72%; ações de combate à fome e à po-
breza são aprovadas por 53%
13 DE DEZEMBRO DE 2013 ÀS 12:34
247 – A presidente Dilma Rousseff ganhou seis pontos percen-
tuais na avaliação positiva de seu governo, de acordo com levan-
tamento Ibope divulgado nesta sexta-feira pela Confederação
Nacional da Indústria (CNI). O percentual de entrevistados que
consideram a gestão do governo federal como ótima ou boa subiu
de 37%, registrados em setembro, para 43% em dezembro.
Desde julho, o crescimento da avaliação positiva dos eleitores em
relação à gestão Dilma Rousseff foi de 12 pontos percentuais. E
na pesquisa anterior, a presidente também havia subido seis pon-
tos percentuais em relação ao levantamento divulgado em julho,
quando registrou 31%. Confira abaixo reportagem da Agência Brasil
sobre a pesquisa:
Avaliação positiva do governo aumenta 6 pontos percentuais
Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O percentual da população que avalia como ótimo ou
bom o desempenho do governo da presidenta Dilma Rousseff au-
mentou de 37% para 43%. A aprovação da maneira como ela go-
verna oscilou de 54% para 56%, enquanto a parcela da população
que confia na presidenta se manteve estável em 52%. Os dados fa-
zem parte da pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), encomendada ao Ibope, e divulgada hoje (13).
Segundo o gerente Executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI,
Renato da Fonseca, um dos pontos que mais influenciaram o cresci-
mento da aprovação do governo foi o fato de isso ocorrer após uma
forte queda do índice, em decorrência das manifestações de julho.
Em março, o governo Dilma bateu recorde de aprovação, com 63%
da população considerando-o ótimo ou bom. Em julho, com as ma-
nifestações, o percentaul chegou a 31%.
"As pessoas tiveram reações muito fortes em função das manifes-
tações. Mas depois reavaliaram. Vale ressaltar que a recente pes-
quisa mostra melhora na avaliação do governo, mas não da presi-
denta Dilma Rousseff. Até porque a aprovação da maneira como
ela governa apresentou uma oscilação dentro da margem de erro
da pesquisa, de 2 pontos percentuais; e a parcela da população
que confia nela ficou estável [em 52%]", disse Fonseca.
Melhora avaliação das políticas de governo
Entre setembro e novembro, a avaliação das políticas específicas
de governo melhorou em todas as áreas analisadas pela pesquisa
CNI-Ibope. Mesmo assim, em praticamente todas as áreas anali-
sadas o percentual de desaprovação é maior que o de aprovação.
A aprovação das políticas de combate ao desemprego subiu 8 pon-
tos percentuais, passando de 39% para 47%. Já a desaprovação
caiu de 57% para 49%. A avaliação positiva das políticas governa-
mentais no setor de educação passou de 33% para 39%, e a desa-
provação caiu de 65% em setembro para 58% em novembro.
Apesar de a aprovação das políticas voltadas para a saúde regis-
trar crescimento de 5 pontos percentuais, passando de 21% para
26%, essa área foi a que apresentou maior percentual de desa-
provação (72%).
Os impostos também estão os quesitos que apresentaram maior ín-
dice de desaprovação pela população, com 71% ante os 73% regis-
trados na pesquisa anterior. O percentual de aprovação das políticas
de imposto do governo apresentou oscilação de dois pontos percen-
tuais, passando de 22% para 24%, mantendo-se, portanto, estável
dentro da margem de erro.
Outra área que apresentou alto índice de desaprovação foi seguran-
ça pública. De acordo com a pesquisa, 70% dos brasileiros desapro-
vam as políticas do setor. Em setembro, o índice era 74%. A aprova-
ção das ações governamentais voltadas a essa área subiu de 24%
para 27%.
Os dados da pesquisa revelam que o índice de desaprovação das po-
líticas de combate à inflação apresentou queda de 5 pontos percen-
tuais (de 68% para 63%) e a aprovação do setor apresentou alta de
4 pontos percentuais (de 27% para 31%). Movimentação similar
teve a avaliação sobre as políticas de taxa de juros: a desaprovação
caiu de 71% para 65%, e aprovação subiu de 23% para 28%.
O percentual de aprovação e desaprovação das políticas voltadas
para o meio ambiente é o mesmo em novembro: 47%. Em setembro,
52% desaprovavam as ações de governo para o setor, enquanto 41% aprovavam.
A única área de atuação governamental que apresenta percentual de
aprovação maior que o percentual de desaprovação é a de combate à
fome e à pobreza. De acordo com a CNI, esta é o setor em que o go-
verno apresenta melhor desempenho, com 53% de aprovação e 45% de desaprovação. Em setembro, esses índices estavam em 51% e 47% respectivamente.
A pesquisa ouviu 2.002 pessoas, entre os dias 23 de novembro e 2 de dezembro, em 727 municípios. O levantamento tem margem de erro de 2 pontos percentuais.
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