Zeca Dirceu: “imprensa jamais dará mesmo espaço para minha absolvição”
Deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR), filho do ex-ministro José Dirceu, em artigo especial para o blog, comenta sua absolvição por unanimidade no Supremo Tribunal Federal: “Sei que a imprensa nacional que me expôs ao ridículo nos maiores veículos de comunicação jamais dará à minha absolvição o mesmo espaço que repercutiu essa denúncia mentirosa”, desabafou; petista afirma que foi vítima de perseguição; “Inventaram um crime que nunca existiu! Sofri muito, fui humilhado”; Zeca Dirceu dedicou vitória de hoje a “todos os injustiçados sigam lutando com fé e coragem para estabelecer a verdade”.
Recebo com serenidade a decisão do STF me absolvendo por unanimidade de uma denúncia infundada. Parabenizo os ministros pela sensatez e meus advogados pela dedicação. Divido mais uma vez minha gratidão com todos os amigos, familiares e apoiadores do mandato pela confiança. Nas horas difíceis é que conhecemos as pessoas com quem realmente podemos contar!
Fui preso em 2010 às 16h40min, fora de um colégio eleitoral, acusado injustamente por boca de urna. No dia da minha eleição e vitória, fiquei horas na delegacia e nem pude comemorar o apoio de mais de 109 mil paranaenses que acreditaram nessa conquista.
Hoje está definitivamente provado que tudo isso foi uma armação comandada pelo PPS de Campo Mourão. Inventaram um crime que nunca existiu! Sofri muito, fui humilhado.
A decisão de hoje foi justa, mas não corrige totalmente o dano moral irreparável que vivi e convivo até hoje. Sei que a imprensa nacional que me expôs ao ridículo nos maiores veículos de comunicação jamais dará à minha absolvição o mesmo espaço que repercutiu essa denúncia mentirosa.
Vou agora buscar na justiça a reparação. Que esta vitória sirva de esperança e motivação para que todos os injustiçados sigam lutando com fé e coragem para estabelecer a verdade. Assim eu farei sempre, por mim, pela minha família, pelos meus companheiros e pelo Brasil.
*Zeca Dirceu é deputado federal pelo PT do Paraná.
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