247 - Os movimentos políticos do governador Geraldo Alckmin
têm incomodado o PSDB nacional, segundo informa a coluna
Painel, de Bernardo Mello Franco. Tucanos mais próximos ao
senador Aécio Neves têm restrições ao movimento "Edualdo",
que garante palanque a Eduardo Campos, no maior colégio
eleitoral do País. E aliados do pernambucano já sonham até
em abrir vantagem de 2 milhões de votos em São Paulo.
Leia, abaixo, as nota publicadas a respeito:
Divisão no palanque
A decisão do tucano Geraldo Alckmin de subir no palanque de
Eduardo Campos (PSB) causou irritação no comitê de Aécio
Neves (PSDB). A campanha foi surpreendida com a declaração
do governador de que terá "muita alegria" em pedir votos ao
lado do pernambucano. "Nós não estávamos contando com
isso. Obviamente não é um fato positivo", diz um aliado
próximo a Aécio. Sem uma vitória expressiva em São Paulo, o
mineiro considera impossível chegar à Presidência.
Tudo nosso Aliados de Alckmin alegam que o crescimento
de Campos é essencial para que a eleição vá ao segundo
turno. Eles dizem ainda que o pernambucano pode tirar votos
de Dilma Rousseff (PT), e não de Aécio.
Front decisivo O PSB também vê São Paulo como o fiel da
balança. O partido considera possível vencer Aécio no
Nordeste e no Norte, mas não no Sul e no Centro-Oeste. Os
votos paulistas seriam determinantes para levar Campos ao
segundo turno.
Fazendo contas Para superar o tucano, o candidato do PSB
calcula que precisará abrir uma vantagem de 2 milhões de
votos sobre ele em São Paulo. O vice na chapa de Alckmin,
Márcio França, é do partido de Campos.
Trincheiras Campinas e São José do Rio Preto, as duas
maiores cidades paulistas comandadas pelo PSB, são as
mais cotadas para receber o governador em eventos da
chapa "Edualdo".
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