NETANYAHU NO INFERNO DOS INIMIGOS DA HUMANIDADE
Sob a desaprovação do mundo e forte constrangimento até mesmo
do seu principal aliado, os Estados Unidos, Benjamin Netanyahu
prossegue genocídio de crianças e civis aos olhos do mundo, na
Faixa de Gaza; depois do bombardeio a um hospital, forças
israelenses dispararam contra escola da ONU, matando 15 pessoas
e ferindo 200; na mitologia, Netanyahu, ao dar a ordem para os
ataques que já mataram mais de 120 crianças, se iguala a Herodes;
na história real, desce ao inferno de monstros como Slobodan
Milosevic, Adolf Hitler e Idi Amin Dada, entre outros; Brasil
condena ação tresloucada de Israel e ouve de volta que é "um
anão diplomático"; resposta rasteira era esperada; sionistas
assassinos é que são anões morais; vozes isoladas na mídia
tradicional defendem morticínio; a que ponto se pode chegar?
24 DE JULHO DE 2014 ÀS 14:14
247 – Dar as ordens para bombardeios que já mataram mais
de 120 crianças, 600 civis e atingiram dois hospitais e por duas
vezes uma escola da ONU na Faixa de Gaza fazem descer ao
inferno dos inimigos da humanidade o primeiro-ministro de
Israel, Benjamin Netanyahu. Com um fúria típica dos genocidas
tresloucados como Adolf Hitler, com quem foi comparado pelo
primeiro-ministro da Turquia, o sérvio Slobodan Milosevic, o
ugandense Idi Amin Dada e outros, Netanyahu fecha os ouvidos
a todos os apelos internacionais e prossegue no ataque covarde
contra a população palestina civil.
Disparos israelenses feitos nesta quinta-feira atingiram novamente
uma escola da ONU que protegia refugiados palestinos. O número
de mortos pode chegar a 15, incluindo crianças e um bebê de um
ano de idade, além de 200 feridos. O caso aconteceu em Beit
Hanoun, norte da Faixa de Gaza. O secretario-geral da ONU, Ban
Ki-moon, se disse chocado com o ataque, que também matou,
além de mulheres e crianças, funcionários das Nações Unidas.
Maior aliado no acobertamento dos crimes de guerra de Israel,
até os Estados Unidos estão constrangidos com o nível de barbárie
praticado por Israel. Todas as regras de guerra foram quebradas,
dando aos ataques a marca de um massacre. Tanto é assim que
ainda não há nenhuma saída aberta à população civil para deixar
o território. As tropas israelenses fecharam todas as fronteiras,
tornando comum a situação de não haver lugar seguro para ninguém.
Em três dias consecutivos, depois de promover um domingo
sangrento com a morte de mais de 100 civis, os militares
israelenses atacaram com bombas um hospital, onde quatro
pessoas morreram, uma escola da ONU e centenas de alvos
civis, provocando a morte de mais de 700 palestinos até agora,
contra menos de 70 baixas entre os israelenses.
Manifestando uma posição que hoje é global, o Brasil condenou
duramente os ataques de Israel. Em participar de um diálogo
de nível civilizado, no entanto, os diplomatas brasileiros ouviram
como resposta de representantes de Israel que o País seria um
'anão moral'. A reação tem o mesmo padrão rasteiro da política
externa do regime sionista israelense, esse sim um verdadeiro
anão moral.
No Brasil, infelizmente, vozes isoladas procuram emprestar, como
se fosse possível, alguma legitimidade ao morticínio de indefesos
que está em curso na Faixa de Gaza sob um pretexto esfarrapado
de tapar túneis transfronteiriços. Na verdade, o que está em
curso é mais etapa da limpeza étnica que Israel promove desde
a sua criação como Estado contra o povo palestino.
Abaixo, reportagem da Agência Brasil sobre a resposta de Israel,
que chama o Brasil de "anão diplomático":
Israel critica postura do governo brasileiro
sobre conflito em Gaza
Danilo Macedo - O governo de Israel criticou a postura do governo
brasileiro de convocar o embaixador em Tel Aviv para consultas e
a publicar duas notas, em uma semana, considerando inaceitável
a escalada da violência entre Israel e Palestina. No texto
divulgado ontem (24), o Brasil "condena energicamente o uso
desproporcional da força" por Israel na Faixa de Gaza.
Em comunicado à imprensa, o Ministério das Relações Exteriores
de Israel, por meio do porta-voz, Yigal Palmor, manifestou
"desapontamento" diante da convocação do embaixador
brasileiro. "Israel manifesta o seu desapontamento com a
decisão do governo do Brasil de retirar seu embaixador para
consultas. Esta decisão não reflete o nível das relações entre
os países e ignora o direito de Israel de se defender. Tais
medidas não contribuem para promover a calma e a estabilidade
na região. Em vez disso, eles estimulam o terrorismo, e,
naturalmente, afetam a capacidade do Brasil de exercer
influência", informa o texto.
Yigal Palmor disse que "Israel espera o apoio de seus amigos
em sua luta contra o Hamas, que é reconhecido como uma
organização terrorista por muitos países no mundo". Jornais
israelenses noticiaram críticas mais duras do porta-voz. De
acordo com o jornal judaico The Jerusalem Post, Palmor disse
que "essa é uma demonstração lamentável de por que o Brasil,
um gigante econômico e cultural, continua a ser um anão
diplomático", e acrescentou que "o relativismo moral por trás
deste movimento faz do Brasil um parceiro diplomático
irrelevante, aquele que cria problemas em vez de contribuir
para soluções".
Na nota publicada nessa quarta-feira, o Ministério de Relações
Exteriores também reiterou seu chamado a um "imediato c
essar-fogo" entre as partes. O Itamaraty explicou que, diante
da gravidade da situação, votou favoravelmente à resolução
do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas que
condena a atual ofensiva militar de Israel na Faixa de Gaza
e cria uma comissão internacional para investigar todas as
violações e julgar os responsáveis.
A Confederação Israelita do Brasil (Conib) também reagiu.
"A Confederação Israelita do Brasil vem a público manifestar
sua indignação com a nota divulgada pelo nosso Ministério
das Relações Exteriores, na qual se evidencia a abordagem
unilateral do conflito na Faixa de Gaza, ao criticar Israel e
ignorar as ações do grupo terrorista Hamas", destaca o texto.
"Uma nota como a divulgada nesta quarta-feira só faz aumentar
a desconfiança com que importantes setores da sociedade
israelense, de diversos campos políticos e ideológicos,
enxergam a política externa brasileira", criticou a Conib,
representante da comunidade judaica brasileira, que disse
compartilhar da preocupação do povo brasileiro e expressar
"profunda dor pelas mortes dos dois lados do conflito", além
de também esperar um cessar-fogo imediato.
Na nota publicada no dia 17 de julho, o governo brasileiro
afirmou que "condena, igualmente, o lançamento de foguetes
e morteiros de Gaza contra Israel". Apesar de ter sido
classificado como "anão diplomático", o Brasil e a Alemanha
são os únicos países a ter relações diplomáticas com todas a
s nações do mundo. Ontem, foi um dos 29 países a votar a
favor da resolução do Conselho de Direitos Humanos das
Nações Unidas. Houve 17 abstenções e apenas um voto
contra, dos Estados Unidos. Além do Japão, todos os países
europeus presentes, incluindo a França, o Reino Unido e a
Alemanha, optaram pela abstenção.
http://www.brasil247.com/pt/247/mundo/147825/Netanyahu
-no-inferno-dos-inimigos-da-humanidade.htm
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