quarta-feira, 23 de julho de 2014

"MERCADOS" ESTÃO NERVOSOS COM AS GUERRAS, NÃO COM FAVORITISMO DE DILMA

Mais uma vez os "analistas" e blogueiros do PIG - Partido da Imprensa Golpista, tentam manipular os fatos em favor da oposição partidária, ao afirmar que os "mercados" financeiros estariam agitados devido ao favoritismo reiteradamente confirmado pelas pesquisas, de Dilma Rousseff. Querem fazer crer que os investidores estão temerosos de um segundo mandato, cada dia mais provável, de alguém que já preside o País há quatro anos sem nenhum sobressalto na Economia, nenhuma bravata anticapitalista, nenhum "pacote" que surpreendesse o chamado "setor produtivo" ou mesmo o bancário e de valores.
Houve sim quedas na nossa Bolsa de Valores, e saída de capital especulativo do Brasil, como houve também em todos os países emergentes, como a Turquia e a Rússia. Mas os motivos, nem aqui dentro nem lá fora, nada têm a ver com uma vitória anunciada da petista: há inúmeros fatores internacionais que explicam tal volatilidade.
Uma das principais é o agravamento das tensões mundiais, com a situação indefinida na Síria, a ofensiva por terra de Israel contra a Faixa de Gaza, e o ataque ao avião de passageiros da Malaysia Airlines, fatos que enervam o mundo todo. Até a China está vivendo conflitos com seus vizinhos devido à sua intenção de construir uma plataforma marítima no mar.
Toda essa movimentação e incerteza leva investidores e especuladores a procurar opções mais seguras, como foram nos últimos dias o dólar, e os papéis públicos da Alemanha e dos Estados Unidos. nada que a presidenta do Brasil pudesse ter agravado ou evitado.
O economista-chefe da publicação Capital Economics, Julian Jessop, explica o cenário atual: "Desde 2008, a segurança global vem se deteriorando a cada ano, com 111 países experimentando uma piora, e só 51 uma melhora. Não há dúvida de que o mundo hoje é muito mais perigoso do que era há uns poucos anos". E quem mexe com as fortunas especulativas por todo o planeta pode escolher os pontos mais estáveis para aplicar seus recursos até a maré crítica baixar.
A. Barbosa Filho

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