domingo, 10 de novembro de 2013

FOLHA ESCOLHEU SERVIR AOS FASCISTAS

POR QUE A FOLHA
ABRAÇOU O PÓS-FASCISMO

A Folha recria o marketing da sobrevivência como no golpe das “Diretas Já”.
Amigo navegante repetiu o gesto da Cynara e cancelou a assinatura da Folha (*).

Entre perplexo e indignado, pergunta ao ansioso blogueiro o que deu na Folha.

A explicação é simples.

A Folha não tem compromisso com o Brasil.

Teve.

Quando o jovem Frias aderiu ao movimento secessionista de 1932, que tentou construir no Brasil 
uma república autônoma de Big Houses e senzalas.

É dos motivos por que São Paulo é a única metrópole brasileira que não tem uma avenida Getúlio 
Vargas e tem uma “seu” Frias – obra do Cerra – e outra “Jornalista” Roberto Marinho – obra da 
Marta Suplicy …

(Esses petistas de São Paulo …)

O “seu” Frias, maduro, financiou o IPÊS, o “think tank” para derrubar o grande presidente João 
Goulart.

(O IPÊS é o Millenium sem botox.)

E ao Golpe a Folha deu apoio irrestrito, a ponto de substituir na direção do jornal o Claudio 
Abramo pelo Boris Casoy, o Grande Democrata da Comunicação.

A Folha da Tarde, braço armado do “seu”Frias, cedia as camionetes aos torturadores da rua 
Tutóia para que trafegassem sob proteção da “liberdade de imprensa”.

Quando o regime  militar começou a ruir, o “seu” Frias deu uma guinada como a do Antonio 
Carlos Magalhães: pulou fora.

E fez das “Diretas Já” uma peça de marketing.

Jogou o jornal (?) na “esquerda” e enganou os parvos.

Cooptou “esquerdistas” históricos, como o Príncipe da Privataria, e o Padim Pade Cerra.

Os dois aplicavam o bronzeador “liberal” no velho Direitista.

Atribui-se ao “seu” Frias duas assertivas: São Paulo não comporta dois jornais diários.

E: viverei o suficiente para ver o Cerra dar um jeito neste país.

É a estratégia em curso.

O “neo-marketing” pós-fascista do Otavinho segue essas duas paternas premissas.

Com a próxima extinção do Estadão – em estado comatoso – a Folha se prepara para assumir 
a extrema-direita da opinião pública residual de São Paulo.

“Residual”, porque, por uma questão demográfica, a leitura da Folha se tornou exclusividade de 
quem precisa fazer exames da próstata duas vezes por ano.

E o Cerra continua a ser o tirano in pectore da família Frias.

Trata-se, portanto, de uma volta às origens – na arvore genealógica e no marketing político.

Nem o espantoso aval do Ministro Mercadante conseguiu evitar a marcha acelerada à Direita.

Porque a Folha se prepara para um inglório fim.

Nos estertores, será sempre fiel ao patriarca.


Paulo Henrique Amorim

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