De tanto mentir e tentar criar o pânico na população, com epidemias, apagões e crises que nunca se confirmam pelos fatos, a velha mídia (ou PIG - Partido da Imprensa Golpista) perdeu toda credibilidade. Quanto mais os jornais, revistas, TVs e rádios atacam Lula, Dilma e o governo do PT, mais as pesquisas indicam o favoritismo da Presidente em 2014. Leiam o que escreve meu amigo e grande jornalista Ricardo Kotscho:
Publicado em 07/11/13 às 12h50
Só pesquisa traz boas notícias para governo Dilma
Termino de ler os jornais e me dá um desânimo danado: só tem notícia ruim, comentários apocalípticos sobre a economia, denúncias para todo lado, uma desgraceira geral, com o país a meio passo da beira do abismo.
"Com um PIB mixuruca, superávit fiscal frouxo, inflação no teto, balança desbalanceada (...)", assim resume a situação minha amiga Eliane Cantanhede em sua coluna na Folha desta quinta-feira.
Nem dá vontade de abrir o computador. Por isso, levo um susto quando vejo a manchete do nosso R7: "CNT: contra Marina ou Campos, Dilma venceria no 1º turno _ Aprovação de Dilma tem leve alta".
Deve ter alguma coisa errada, fora de ordem e de lugar: os números da pesquisa CNT/MDA (ver matéria da minha colega Kamilla Dourado), não batem com o noticiário da imprensa, segundo o qual, Dilma deveria estar despencando pelas tabelas e a oposição em festa, só esperando a hora de receber os abraços pela vitória.
Ou a maior parte do povo não lê mais jornais nem se interessa em saber o que a imprensa pensa, ou daqui a pouco vai aparecer algum blogueiro furioso justificando os bons números da presidente Dilma pela ausência do nome do pré-candidato tucano José Serra nesta pesquisa.
Relaciono abaixo apenas alguns números que devem deixar atônitos nossos analistas e cientistas políticos, que já não encontram mais nem adjetivos para mostrar o fracasso do governo e a decadência do país nos governos do PT:
* Além de vencer qualquer adversário no primeiro turno e ganhar de lavada no segundo, se houver, Dilma cresceu quase três pontos na pesquisa espontânea, aquela em que os votos são mais consolidados: passou de 16% para 18,9%. Na mesma pesquisa, Aécio foi de 4,7% para 6,7%; Marina caiu um pouco, de 5,8% para 5,6% e Eduardo oscilou positivamente de 1,6% para 2,2%.
* Outra tabela que só dá boas notícias para Dilma é a da rejeição. Dilma viu seu índice cair quase cinco pontos percentuais de setembro para novembro: de 41,6% para 36,5%. Os outros todos aumentaram a rejeição: Aécio, foi de 36,8% para 38,7%; Eduardo, de 33,5% para 37,3% e Marina, de 30,8% para 33,6%. Em outras pesquisas anteriores, o campeão de rejeição era José Serra, mas desta vez seu nome não foi incluído na lista dos presidenciáveis.
* A avaliação positiva do governo Dilma passou de 38% para 39% e o desempenho pessoal da presidente oscilou de 58% em setembro para 58,8% em novembro.
* Segundo Marcelo Souza, diretor da MDA pesquisa, Dilma foi quem mais herdou votos de Marina de uma pesquisa para outra: dos 22% que a ex-ministra tinha em setembro, quando ainda tentava criar seu partido e era candidata, 7 pontos percentuais migraram para Dilma; 4 foram para Aécio e 4 para Eduardo.
Está bom assim ou precisa desenhar para mostrar a distância existente entre o que a população pensa da presidente, do governo e do país, conforme todas as pesquisas publicadas nos últimos meses, e aquilo que lhe é apresentado diariamente pela nossa mídia e por alguns dos nossos comentaristas?
Com a palavra, os caríssimos leitores do Balaio: vocês poderiam me ajudar a entender melhor o que se passa para poder fazer meu comentário à noite no Jornal da Record News, com o Heródoto Barbeiro.
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