O governo de Israel está sendo condenado por políticos de vários partidos por ter impedido uma vista à Faixa de Gaza de um grupo de trabalho do Parlamento Europeu, entre os dias 27 e 30 de outubro. A comitiva de deputados iria conhecer escolas, centros de saúde e de distribuição de alimentos no território palestino, em missão humanitária e política aprovada pelo presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz.
Israel justificou a medida como parte de sua política de "não permitir visitas que possam fortalecer o Hamas", partido político que preside a nação Palestina. Tal explicação foi considerada "deplorável e sem fundamento" pelos integrantes do grupo. Na mesma semana, o Parlamento Europeu havia aprovado uma ajuda de 300 milhões de euros para a Autoridade Palestina, destinados ao processo de Paz que Israel vem boicotando há décadas.
Segundo a porta-voz do grupo, Martina Anderson, o presidente do Parlamento Europeu e outras autoridades interferiram no caso junto ao governo de Israel, que se mantiveram irredutíveis: "as autoridades israelenses decidiram bloquear membros eleitos de uma delegação oficial da UE, de fazerem uma visita humanitária a uma região devastada e empobrecida".
(texto A. Barbosa Filho, com informações do Parlamento Europeu, em Bruxelas, Bélgica)
Como é que um país pode impedir a entrada de pessoas num território que não lhe pertence? Israel invade terras palestinas, destrói vilarejos e plantações, assassina palestinos, expulsa milhares de suas terras (limpeza étnica) e ainda assim, diante de tanta violência, a chamada "comunidade internacional" fica calada. Como se não bastasse, os judeus sionistas tentam acusam de anti-semita e de neonazista quem denuncia as atrocidades. Helena Salem, jornalista do JB, foi chamada de judia anti-semita quando escreveu o livro "Palestinos, os Novos Judeus".
ResponderExcluir