Estive no Perú duas vezes, uma delas rapidamente e apenas no sul, vindo da Bolívia; a outra, em junho de 2013, quando pude percorrer muito mais cidades e visitar os principais tesouros arqueológicos - longe de conhecer todos, pois são centenas.
Impressiona o visitante conhecer de perto o requinte a que chegaram as culturas pré-incaicas. O Império Inca mesmo durou cerca de 100 anos, quando os Incas dominaram os povos que viviam desde o norte do Perú ao norte da Argentina, uma imensa área com vários idiomas e tradições. Ao final, por guerras internas da qual se aproveitaram os invasores espanhóis, tudo foi destruído, igrejas católicas (belíssimas e forradas de ouro e prata) foram erguidas sobre os templos e fortalezas muito mais antigos.
Reproduzo aqui algumas fotos de minha viagem, para introduzir a notícia que encontrei hoje no portal BOL:
A porta principal de Machu-Picchu. As paredes e portais são sempre inclinadas, para evitar danos dos frequentes terremotos.
A foto obrigatória em Machu-Picchu.
Crianças e seu mascote, um bebê-lhama.
Em Cuzco, capital do Império Inca, a precisão dos encaixes de pedras com várias toneladas (até 100 toneladas, com sete ângulos diferentes. Os blocos eram cortados pela penetração de cunhas de madeira nas frestas naturais da pedra. Umedecida, a madeira dilatava-se, rompendo a pedra em partes, que depois eram polidas com pedra mais dura, areia e água.
Peru encontra vestígios de templo cerimonial pré-inca de 3.000 anos
Arqueólogos peruanos encontraram um templo cerimonial de 3.000 anos que era usado para prestar culto aos deuses da cultura pré-inca Chavin na região de Lambayeque, no Norte do país, informou o diretor do projeto, Walter Alva.
"Descobrimos um templo cerimonial de 3.000 anos de antiguidade que servia como recinto secreto onde os sacerdotes celebravam cultos aos seus deuses", disse Alva à AFP.
O "Oráculo de Congona", como seus descobridores o denominam, tem plataformas perfeitamente construídas com um sistema de câmaras subterrâneas com figuras de serpentes, felinos e aves que adoravam os povoadores da cultura Chavin, explicou o arqueólogo.
"É um santuário estrategicamente situado na parte alta de um vale agrícola. Estamos falando de estruturas muito bem talhadas, onde se vaticinava os destinos dos antigos habitantes", informou o estudioso na cidade de Chiclayo, a 750 km de Lima.
Alva afirmou que foram encontrados dois monólitos, em forma de coluna cilíndrica e talhados com iconografia de felinos da cultura Chavin.
O arqueólogo disse que após esta descoberta se propõe como hipótese que cada vale da região Lambayeque possui na parte alta um templo dedicado ao culto da água e da fertilidade.
"Esta descoberta comprova que a cultura Chavin se expandiu até zonas muito afastadas", acrescentou.
O templo, descoberto há um mês, fica na comunidade rural de Congona, no distrito de Cañaris, a 2.800 metros de altitude.
A cultura Chavin (900-200 a.C.) foi uma civilização pré-inca que se desenvolveu e teve seu centro de desenvolvimento no distrito de Chavin de Huantar, localizado na região de Ancash.
Os moradores de Chavín se espalharam por grande parte da região andina abrangendo ao norte até os departamentos (Estados) de Lambayeque e Cajamarca e ao Sul até os departamentos de Ica e Ayacucho.
Leia mais em: http://zip.net/bmllK1
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