Estadão diz que Serra está só e “espartano”.
Esparta, Aécio, é impiedosa
3 de novembro de 2013 | 10:56
Ontem eu escrevi aqui sobre a disputa Serra vs. Aécio transposta para os jornais
paulistas.
Neste domingo, o Estadão, convertido ao aecismo – o “espírito de 32″ anda sem
“teto” para baixar na paulicéia – diz que “Serra faz cruzada espartana” pela vaga
de candidato tucano à Presidência.
“Sua cruzada para se manter no jogo de 2014 tem sido solitária e espartana”.
E, a partir daí, passa a mostrar um Serra sem companheiros, isolado, se “auto-
convidando” para eventos e escalando a si mesmo para solenidades.
O cada vez mais candidato Serra é apresentado como abandonado pelos amigos
mais antigos – Aloysio Nunes Ferreira e Alberto Goldman, por exemplo – e reduzido
a uma pequena corte doméstica.
Ocorre que, admite o jornal, “essa movimentação paralela e solitária tem irritado
osaecistas.
Tanto que Aécio estaria querendo ”antecipar a execução à morte” de Serra ”para
o fim deste mês ou o começo de dezembro”, com o lançamento oficial de seu nome
para o Planalto.
Ora, se Serra estivesse morto, qual seria a pressa em enterrá-lo?
De Esparta, a pré-campanha de Serra tem duas coisas, apenas.
A primeira, o espírito bélico que ele sempre possuiu e que, é óbvio, lhe dá vantagem
sob Aécio. Nas batalhas mais difíceis e em desvantagens, generais duros e experientes
costumam ser preferidos. Podem perder, mas não serão massacrados.
A segunda é a regra espartana da eliminação dos débeis, dos inválidos, dos inservíveis,
dos que não são úteis.
O que, na filosofia serrista, são todos que não ele mesmo.
Por: Fernando Brito
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