COMBATER A “DIREITIZAÇÃO” E O ATRASO
É TAREFA DAS REDES SOCIAIS
ALBERTO CANTALICE
O círculo virtuoso iniciado em 2003, com a assunção do Presi-
dente Lula no comando da nação, abriu para os setores popu-
lares e principalmente para àqueles brasileiros e brasileiras
que durante séculos foram relegados à total exclusão e ausência de perspectivas, uma nova realidade.
Depois de dois mandatos consecutivos, ao passar a faixa presidencial
para sua sucessora Dilma Rousseff, eleita por mais de 58 milhões de
votos, Lula ancorado em mais de 80% de popularidade sai do Planalto
para fazer história.
Após realizar grandes feitos tais como: o maior programa de transfe-
rência de renda do mundo, o Bolsa Família; dar início ao grandioso
Programa de habitação popular, o Minha Casa, Minha Vida; criar cente-
nas de escolas técnicas; quitar a dívida com o FMI; conceber o Prouni; implementar o programa Luz Para Todos e iniciar a transposição do rio
São Francisco que levará água para 12 milhões de nordestinos que con-
vivem desde o descobrimento com o drama da seca não foram suficien-
tes para poupar o ex-presidente e seu partido o PT de sofrer a mais
sorrateira e ignominiosa perseguição. Essa perseguição parte, notada-
mente, de setores da mídia e de uma elite mesquinha preocupada pu-
ra e simplesmente em manter privilégios que remontam à época das
Casas Grandes e senzalas.
Arautos do caos. Esses setores trabalham diuturnamente para solapar direitos duramente conquistados pelas camadas populares. Adeptos da síndrome de vira-latas, tudo fazem para diminuir o sentimento de pu-
jança nacional e de brasilidade.
Quem anda por esse Brasil e conhece suas entranhas vê claramente
que o país que alguns propalam não é o Brasil real: imensas áreas das periferias das capitais convivem hoje com uma realidade que há pouco
era inexistente. Fruto do dinamismo econômico e social que transfor-
mou meros lugarejos de outrora em cidades e bairros com comércios e
serviços antes só vistos nos grandes centros.
Herdeira dessa herança bendita, a Presidenta Dilma vem dando prosseguimento ao trabalho de Lula e em muitos casos aprofundando-o. Vejamos: o Programa Minha Casa Melhor que financia móveis e eletrodomésticos para os setores de renda mais baixa, beneficiando
pessoas que não teriam acesso a esses bens se não fosse o Programa;
o Pronatec, programa de ensino técnico-profissionalizante que já aten-
de a milhões de jovens e adultos que não dispunham de uma profissão.
Capítulo especial é destinado ao Programa Mais Médicos. Ao romper
com a lógica corporativa e enfrentar a extremada falta de profissionais
em um grande número de municípios, trazendo para aqui milhares de
médicos vindos de várias partes do mundo. O Ministério da Saúde dá
um passo adiante na resolução de alguns dos problemas que ainda afli-
gem a nossa população: saúde pública.
Vítima de um grande bombardeio corporativo e de parte da mídia, o
Mais Médicos goza hoje de um amplo apoio popular, pondo por terra
a falácia do não preparo dos profissionais. Vale destacar que o per-
centual de médicos estrangeiros atuando no Brasil não passa de 2%,
enquanto que nos EUA, na Grã Bretanha e no Canadá passa de 20%.
E, ainda, a solidez da economia nacional é garantida pelo acúmulo de
mais de 350 bilhões de dólares em reservas cambiais. Não fossem a
enorme capacidade e capilaridade de comunicação das forças progres-
sistas esses feitos além de escamoteados não chegariam, na sua tota-
lidade, ao conhecimento da nação. Mas a disputa é desigual!
Frente a avalanche de más notícias marteladas incessantemente no in-
tuito de desmontar o que esta sendo construído, as redes sociais, os
sites e os blogs progressistas vêm cumprindo o papel de contraposição.
Urge qualificar a democracia brasileira. Em nenhuma democracia moder-
na e pluralista do mundo existe tamanha concentração midiática nas
mãos de tão poucas famílias.
Em 2014 a disputa será dura. De um lado, os que querem que o Brasil
siga avançando e de outro os que, em nome de uma suposta modernida-
de, representam a volta de um Brasil injusto e que ficou para trás. Não tenhamos dúvidas: hesitar frente a esse desafio não é o que quer a mai-
oria do povo.
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