247 - Está marcada para esta sexta-feira, na sede do Ministério
da Fazenda, em Brasília, a derrubada da última trincheira da "guer-
ra psicológica" movida por setores da oposição contra a política
econômica. Às 12h30, o ministro Guido Mantega anunciará ao País
que o governo federal cumpriu sua meta de superávit primário tra-
çada para 2013, que era de R$ 73 bilhões – valor suficiente para
impedir o crescimento da relação entre a dívida interna e o Produto
Interno Bruto.
O anúncio é importante porque o "descontrole fiscal" era o último
pilar do terrorismo liderado por setores da imprensa contra o País.
Em janeiro, Globo e Folha de S. Paulo prometeram apagão. Não
aconteceu.
Em abril, Veja e Época, com o auxílio luxuoso de Ana Maria Braga
e seu colar de tomates, previram a disparada da inflação. Ela fe-
chará o ano abaixo de 6%.
Depois, as críticas se concentraram contra a falta de independência
do Banco Central. No entanto, Alexandre Tombini elevou os juros e
conteve as expectativas negativas.
Em agosto, foi a vez de prever a disparada do dólar, que fecharia o
ano acima de R$ 3. Outra aposta furada.
Sobrou, então, o ataque à "contabilidade criativa" e ao "descontrole
das contas públicas". Entretanto, com o superávit de R$ 28,8 bilhões
divulgado em novembro, o saldo acumulado no ano bateu em
R$ 62,4 bilhões.
O número total do ano ainda está sendo fechado pelos técnicos da
Fazenda, mas ficará bem acima dos R$ 73 bilhões prometidos ao
mercado. O que dará certa folga fiscal ao governo no início de 2014.
Assim, o ministro Mantega deverá se comprometer, também, nesta
sexta, com uma meta agressiva para este ano.
Todas as previsões dos que apostaram na "guerra psicológica" fracas-
saram. Mas isso não significa que não haverá outras em 2014.
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