EM 2013, DILMA NÃO PISOU NO TOMATE:
INFLAÇÃO NA META
Número final da inflação de 2013 confirma mais
uma derrota dos que apostaram - no mais das
vezes de maneira ridícula - no caos dos preços;
IPCA ficou em 5,91%, dentro da margem am-
pliada de 6,5% estabelecida pelo Banco Central;
pelo décimo ano consecutivo País tem taxa na
meta; desde janeiro, provocações e tentativas
de desestabilização se sucederam nas mais di-
versas formas; presidente Dilma Rousseff ga-
rantia que a torcida contra perderia o jogo; ela
venceu essa
10 DE JANEIRO DE 2014 ÀS 11:33
247 - Também alimentada por expectativas, e mesmo debai-
xo de grande torcida organizada contra, manifestada desde
os primeiros momentos de 2013 na mídia tradicional e fami-
liar, a taxa oficial de inflação do ano passado ficou dentro da
meta ampliada do Banco Central, tendo chegado a 5,91% -
na margem de dois pontos que admitia chegar a 6,5%.
Das várias interpretações que serão feitas a respeito - a infla-
ção de 2013 foi maior que e a de 2012 e teve uma disparada
de 0,92% em dezembro, pressionada especialmente por bebi-
das e alimentos --, a primeira leitura que tem de ser feita,
em atenção ao fato em si de a inflação ter ficado dentro da
meta, é a que mostra uma grande vitória da presidente Dilma
Rousseff.
Dilma venceu, com o ministro Guido Mantega, bateu dos me-
lhores aos mais fracos economistas e comentaristas. Todos
apostaram contra, o que inclui o movimento internacional de
mídia pela cabeça de Mantega e outros elementos de deses-
tabilização. Como alvo maior das provocações e ataques dire-
tos, a inflação estourada seria o número mais vistoso a ser
mostrado, como prova da tibieza do governo federal sobre o
tema.
Mas a taxa oficial de inflação medida pelo IBGE ficou dentro
da meta, de resto o que já era esperado por todos. Foi so-
mente a partir de novembro, porém, quando formou-se um
consenso de que o índice não seria uma maluquice, que a
campanha arrefeceu.
Perderam as capas de revistas com o tomate pisado pela
presidente, momento mais representativo do nível atual da
revista Veja, o eco produzido em Época e talvez Ana Maria
Braga passe a pensar duas antes de fazer campanha sobre
mais um assunto do qual não entende nada.
De acordo com o ministro interino da Fazenda, Dyogo Hen-
rique, a inflação continua sob controle:
Ministro interino da Fazenda diz que IPCA não surpreen-
de e inflação está sob controle
Daniel Lima
Repórter da Agência Brasil
Daniel Lima
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O ministro interino da Fazenda, Dyogo Henrique,
disse hoje (10) que o Índice de Preços ao Consumidor Am-
plo (IPCA) de 5,91% no fechamento 2013 não surpreende
o governo. Relatório Trimestral de Inflação divulgado, em
dezembro, pelo Banco Central projetava, em cenário de re-
ferência, um índice de 5,8%.
"Já esperávamos que dezembro tivesse um índice um pouco
mais alto por conta do aumento do preço da gasolina e tam-
bém é um período de férias, quando as passagens aéreas
tiveram uma contribuição para que o índice viessem um pou-
co mais alto em dezembro", destacou.
Para ele, o importante é que o índice está dentro da meta,
demonstrando por parte do governo que a inflação no Brasil
está sob controle, sem perspectiva de aumento exagerado de
preços. A meta de 2013, estabelecida pelo governo é 4,5%,
com uma tolerância de 2 pontos percentuais. Ou seja, no li-
mite, a inflação poderia ficar em 6,5% que estaria dentro da
meta.
"Isso que é mais importante para o país e para a população
brasileira, que é nós termos a segurança de que estamos man-
tendo a inflação dentro dos patamares e dentro das metas",
ressaltou ele, substituto do ministro da Fazenda, Guido Man-
tega, que está de férias.
Sobre o fato de o governo ter estimado, por diversas vezes, que
a inflação no ano passado deveria ser menor do que a registrada
em 2012, Dyogo disse que a variação é quase estável. "Não sei
se havia esse compromisso [de manter a inflação em patamares
menores do que 2012], mas há sempre a expectativa que o índi-
ce seja bem-comportado e fique dentro da meta e foi o que acon-
teceu. No ponto de vista da comparação interanual, a diferença é
na segunda casa decimal, considerado praticamente estável na
comparação", argumentou o ministro. A inflação medida pelo IPCA,
em 2012, ficou em 5,84%.
Para 2014, as expectativas são positivas, e os técnicos do gover-
no não têm perspectiva de que a inflação tenha comportamento
"fora do normal". "A gente está prevendo que a inflação este ano,
assim como nos últimos dez, 11 anos, fique sob controle. E o go-
verno manterá todo o esforço e atenção para que isso ocorra."
Inflação para famílias de baixa renda termina 2013 em 5,56%
Rio de Janeiro - O indicador que mede a inflação para famílias de baixa renda, o
Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), fechou 2013 com alta de 5,56%,
resultado menor que o de 2012 (6,2%). Os dados foram divulgados hoje (10) pelo
Influenciaram a inflação para essas famílias em 2013 os preços
dos produtos e serviços do grupo alimentação, que subiram 8,03%
e têm peso importante no orçamento das famílias. Também au-
mentaram os custos de educação (8,01%), despesas pessoais
(8,1%), além de saúde e cuidados pessoais (6,5%)
De acordo com o IBGE, entre as regiões metropolitanas pesqui-
sadas, o maior INPC foi registrado em Fortaleza (6,94%) e em
Recife (6,93%). Nas duas capitais, além do grupo alimentação
e bebidas, pressionaram a inflação os reajustes nos preços dos
alugueis. A inflação mais baixa foi identificada em Salvador
(4,7%).
O INPC calcula a inflação para famílias com renda mensal de
um a cinco salários mínimos em nove regiões metropolitanas,
incluindo Brasília e Goiânia.
IPCA fecha 2013 em 5,91%
O indicador que mede a inflação no país, o Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou o ano de 2013 em
5,91%. Divulgado hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geogra-
fia e Estatística (IBGE), o resultado ficou acima do centro da
meta estabelecida pelo governo, de 4,5%. Em 2012, a inflação
oficial fechou o ano em 5,84%.
O crescimento da inflação em 2013 refletiu no preço de produtos
e serviços do grupo alimentação e bebidas em todas as regiões,
que subiu 8,48%. A alimentação é uma das maiores fontes de
despesas e consome cerca de 30% do orçamento das famílias
brasileiras.
No mês de dezembro do ano passado, o IPCA ficou em 0,92% –
acima da taxa registrada em novembro (0,54%) e é o maior
IPCA mensal desde abril de 2003, quando cresceu 0,97% em
um mês.
Em dezembro de 2012, o IPCA ficou em 0,79%. O aumento no
preço dos combustíveis, em novembro, e das passagens aéreas
pressionou o indicador mensal, de acordo com o IBGE
Inflação fecha ano em 5,52%, aponta FGV
A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilida-
de Interna (IGP-DI) fechou o ano em 5,52%. A taxa é inferior à
observada em 2012, quando o IGP-DI ficou em 8,1%. O dado
foi divulgado hoje (8) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
A queda da inflação foi influenciada principalmente pelos pre-
ços no atacado, mas o varejo também registrou queda no ritmo
de alta. O subíndice Preços ao Produtor Amplo, que analisa o
atacado, teve taxa de 5,07% em 2013, ante inflação de 9,13%
em 2012. Já o subíndice Preços ao Consumidor, que analisa o
varejo, passou de 5,74% para 5,63%.
Os preços da construção civil, no entanto, cresceram mais em
2013 do que no ano anterior. O subíndice de Custo da Constru-
ção passou de 7,12% para 8,09%.
Apesar de fechar o ano em queda, o IGP-DI do mês de dezem-
bro (0,69%) foi superior ao observado em novembro (0,28%).
A alta de dezembro foi influenciada pelos preços no atacado,
que passaram de 0,12% em novembro para 0,78% em dezem-
bro, e pelos preços no varejo, cuja taxa passou de 0,68% para
0,69%. A inflação na construção caiu de 0,35% para 0,1% no
período.
Fonte: Agência Brasil
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