Adital luta para conseguir financiamento e
reabrir em 2014
Adital
Em 2013, a Adital passou por reestruturações em sua equipe editorial e, apesar das
dificuldades financeiras, termina o ano com esperanças de renovação e avanços na
prática de um jornalismo cada vez mais independente. Mesmo com todas as incerte-
zas estruturais, a equipe Adital conseguiu trazer ao conhecimento dos seus leitores
temas relevantes para a agenda do movimento social latino-americano neste ano
que termina.
Mesmo com recorde de doações em novembro, alcançando R$ 11 mil, até 16 de de-
zembro, a quantidade de doações ainda não havia chegado a R$ 4 mil, o que deixa
ainda mais a Adital em risco de fechar suas portas. Por ter em sua linha editorial o con-
ceito de uma comunicação independente, voltada aos movimentos sociais de toda
América Latina e do Caribe, é difícil captar investidores interessados.
Em cerca de 14 anos de vida, é a quinta vez que a Agência passa por problemas de
sustentação financeira. Na tentativa de encontrar uma solução, a Adital continua bus-
cando conseguir financiamento de algumas agências estrangeiras, da Igreja Católica
e por meio das doações voluntárias dos leitores. Ainda assim, esses recursos não têm
sido suficientes.
"Já faz quatro ou cinco anos que temos essa campanha, mas faz oito meses que tem
se intensificado, principalmente depois da entrevista que publicamos em outubro de
2013. No entanto, os leitores ainda têm dificuldade de postar numa coisa nova que
aparece”, declara o diretor executivo, padre Ermanno Allegri, agradecendo às pessoas
que fizeram doações.
O fato é que a Adital ainda está com dificuldades. Neste ano, dois projetos planejados
pela agência não vingaram. "Nós tínhamos dois projetos que esperávamos que fossem
aprovados, mas, na última hora, falharam por completo”, lamenta o diretor. Tendo em
vista que o mês de novembro respondeu à expectativa de doações, Allegri ressalta que
a equipe ficou mais animada a dar continuidade ao trabalho, nem que seja com um nú-
mero reduzido de funcionários, a partir de fevereiro de 2014.
Para a equipe trabalhar com um mínimo de segurança, a agência precisaria chegar a
R$ 450 mil de financiamento por ano. São quase 100 mil pessoas diariamente recebendo
um boletim. "Se dessas 100 mil pessoas, 20 mil dessem R$ 30,00 por ano, nós che-
garíamos a 600 mil reais e passaríamos a ter recursos suficientes para os custos da agên-
cia”, ressalta Allegri.
dificuldades financeiras, termina o ano com esperanças de renovação e avanços na
prática de um jornalismo cada vez mais independente. Mesmo com todas as incerte-
zas estruturais, a equipe Adital conseguiu trazer ao conhecimento dos seus leitores
temas relevantes para a agenda do movimento social latino-americano neste ano
que termina.
Mesmo com recorde de doações em novembro, alcançando R$ 11 mil, até 16 de de-
zembro, a quantidade de doações ainda não havia chegado a R$ 4 mil, o que deixa
ainda mais a Adital em risco de fechar suas portas. Por ter em sua linha editorial o con-
ceito de uma comunicação independente, voltada aos movimentos sociais de toda
América Latina e do Caribe, é difícil captar investidores interessados.
Em cerca de 14 anos de vida, é a quinta vez que a Agência passa por problemas de
sustentação financeira. Na tentativa de encontrar uma solução, a Adital continua bus-
cando conseguir financiamento de algumas agências estrangeiras, da Igreja Católica
e por meio das doações voluntárias dos leitores. Ainda assim, esses recursos não têm
sido suficientes.
"Já faz quatro ou cinco anos que temos essa campanha, mas faz oito meses que tem
se intensificado, principalmente depois da entrevista que publicamos em outubro de
2013. No entanto, os leitores ainda têm dificuldade de postar numa coisa nova que
aparece”, declara o diretor executivo, padre Ermanno Allegri, agradecendo às pessoas
que fizeram doações.
O fato é que a Adital ainda está com dificuldades. Neste ano, dois projetos planejados
pela agência não vingaram. "Nós tínhamos dois projetos que esperávamos que fossem
aprovados, mas, na última hora, falharam por completo”, lamenta o diretor. Tendo em
vista que o mês de novembro respondeu à expectativa de doações, Allegri ressalta que
a equipe ficou mais animada a dar continuidade ao trabalho, nem que seja com um nú-
mero reduzido de funcionários, a partir de fevereiro de 2014.
Para a equipe trabalhar com um mínimo de segurança, a agência precisaria chegar a
R$ 450 mil de financiamento por ano. São quase 100 mil pessoas diariamente recebendo
um boletim. "Se dessas 100 mil pessoas, 20 mil dessem R$ 30,00 por ano, nós che-
garíamos a 600 mil reais e passaríamos a ter recursos suficientes para os custos da agên-
cia”, ressalta Allegri.
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