AO EL PAÍS, LULA LEMBRA PASSADO PARA RENOVAR PT
Poucas vezes um chefe político foi tão claro numa mensagem ao seu
partido, para efeito de mudanças de comportamento, correção de rotas
e setas para o futuro quanto o ex-presidente Lula acaba de fazer por
meio de entrevista ao tablóide espanhol El País; “Gente mais
ideológica trabalhava de graça, de manhã, tarde, noite”, lembrou ele
sobre o início do PT, nos anos 80; “Agora você faz uma campanha e
todo mundo quer cobrar. Algumas pessoas querem muito um lugar
no Congresso, outras um cargo público...”, lamentou; como tem
feito, elogiou as mídias digitais; “A internet expandiu o acesso à
informação”; íntegra
partido, para efeito de mudanças de comportamento, correção de rotas
e setas para o futuro quanto o ex-presidente Lula acaba de fazer por
meio de entrevista ao tablóide espanhol El País; “Gente mais
ideológica trabalhava de graça, de manhã, tarde, noite”, lembrou ele
sobre o início do PT, nos anos 80; “Agora você faz uma campanha e
todo mundo quer cobrar. Algumas pessoas querem muito um lugar
no Congresso, outras um cargo público...”, lamentou; como tem
feito, elogiou as mídias digitais; “A internet expandiu o acesso à
informação”; íntegra
20 DE OUTUBRO DE 2013 ÀS 16:43
247 – Lula acaba de passar uma mensagem ao PT. Dura, resignada e
algo melancólica, mas também confiante de que o partido tem
capacidade para recuperar, ao menos em parte, os ideias perdidos
numa trajetória de 33 anos até aqui.
algo melancólica, mas também confiante de que o partido tem
capacidade para recuperar, ao menos em parte, os ideias perdidos
numa trajetória de 33 anos até aqui.
- “Éramos um pequeno partido que mais tarde se tornou grande, e
com isso foram aparecendo defeitos”, recordou Lula em entrevista
ao tablóide espanhol El País. Algumas pessoas querem muito um
lugar no Congresso, outras um cargo público …”, completou.
com isso foram aparecendo defeitos”, recordou Lula em entrevista
ao tablóide espanhol El País. Algumas pessoas querem muito um
lugar no Congresso, outras um cargo público …”, completou.
O ex-presidente apoiou-se nos primeiros tempos da construção do
PT, como seus militantes gostam de chamar os primeiros anos de
atividade da agremiação, para criticar, de modo geral, as distorções
no comportamento desses mesmos militantes.
PT, como seus militantes gostam de chamar os primeiros anos de
atividade da agremiação, para criticar, de modo geral, as distorções
no comportamento desses mesmos militantes.
- As pessoas tendem a esquecer os tempos difíceis em que era
carregávamos pedras, continuou ele. Era maravilhoso. Gente mais
ideológica trabalhava de graça, de manhã, tarde, noite. Agora você
faz uma campanha e todo mundo quer cobrar. Não quero voltar ao
básico, mas não devemos esquecer para que fomos criados. Por que
queríamos chegar ao governo? Não para fazer como os outros, mas
para agir de forma diferente.”
carregávamos pedras, continuou ele. Era maravilhoso. Gente mais
ideológica trabalhava de graça, de manhã, tarde, noite. Agora você
faz uma campanha e todo mundo quer cobrar. Não quero voltar ao
básico, mas não devemos esquecer para que fomos criados. Por que
queríamos chegar ao governo? Não para fazer como os outros, mas
para agir de forma diferente.”
Ao mesmo tempo, não há como não ver que o PT está atravessando,
ao seu modo, neste exato momento a renovação pedida por Lula. O
partido está em pleno processo de eleições diretas para todos os
seus diretórios em nível nacional. A corrente Mensagem ao Partido,
à qual pertence o próprio Lula, cotinua majoritárias, mas as correntes
menores continuam fazendo vivas dentro da agremiação.
ao seu modo, neste exato momento a renovação pedida por Lula. O
partido está em pleno processo de eleições diretas para todos os
seus diretórios em nível nacional. A corrente Mensagem ao Partido,
à qual pertence o próprio Lula, cotinua majoritárias, mas as correntes
menores continuam fazendo vivas dentro da agremiação.
A eleição de Fernando Haddad, em São Paulo, fortaleceu ainda mais
o discurso de Lula no sentido da mudanças de cartas sobre a mesa
eleitoral. O partido, no entanto, demorou, de resto como todos os
outros, a reagir às manifestações de junho, mas o fato é que parece
ter acordado. Em São Paulo, o lançamento da candidatura do ex-
prefeito de Osasco
o discurso de Lula no sentido da mudanças de cartas sobre a mesa
eleitoral. O partido, no entanto, demorou, de resto como todos os
outros, a reagir às manifestações de junho, mas o fato é que parece
ter acordado. Em São Paulo, o lançamento da candidatura do ex-
prefeito de Osasco
Sobre 2014, Lula descartou que possa concorrer. “Dilma é a minha
candidata.” Lula criticou o comportamento da imprensa no Mensalão.
A mídia, segundo ele, condenou muita gente “à prisão perpétua”.
candidata.” Lula criticou o comportamento da imprensa no Mensalão.
A mídia, segundo ele, condenou muita gente “à prisão perpétua”.
Ele também disse que é hora de “democratizar” a mídia. “Eu sou um democrata. Defendo a liberdade de imprensa. Sou resultado disso.
A mídia brasileira nunca falou bem de mim, mas nunca me importei.
Nunca pedi favores, nem implorei. Quem julga a imprensa são os
leitores, o público. Mas em alguns países latino-americanos as leis
devem se adaptar aos tempos que vivemos. No Brasil, nove famílias
controlam os meios de comunicação. O que mudou um pouco foi a
chegada da internet. Não se trata de interferir no conteúdo,
obviamente, mas da democratização, da expansão do acesso.”
A mídia brasileira nunca falou bem de mim, mas nunca me importei.
Nunca pedi favores, nem implorei. Quem julga a imprensa são os
leitores, o público. Mas em alguns países latino-americanos as leis
devem se adaptar aos tempos que vivemos. No Brasil, nove famílias
controlam os meios de comunicação. O que mudou um pouco foi a
chegada da internet. Não se trata de interferir no conteúdo,
obviamente, mas da democratização, da expansão do acesso.”
Abaixo, a entrevista de Lula ao El País, em espanhol:
El País - Le diré que no he preparado preguntas… He leído
páginas y páginas con su vida y milagros y, salvo algo que
quería comentarle para iniciar la conversación, no traigo nada
a priori.
páginas y páginas con su vida y milagros y, salvo algo que
quería comentarle para iniciar la conversación, no traigo nada
a priori.
Lula - Tampoco yo he preparado las respuestas…
Empezamos bien, entonces. Solo una cosa me da vueltas en la
cabeza. Tanta universidad de prestigio para preparar líderes
globales, tanto cerebro, tanto estudio, para que venga alguien
como usted, sin ningún título, formado a golpes en la calle y se
convierta en un icono mundial batiendo récords.
cabeza. Tanta universidad de prestigio para preparar líderes
globales, tanto cerebro, tanto estudio, para que venga alguien
como usted, sin ningún título, formado a golpes en la calle y se
convierta en un icono mundial batiendo récords.
Los políticos deben entender un problema. En las últimas tres
décadas, pero ante todo después, tras un consenso entre Thatcher
y Reagan, el mundo pasó a ser gobernado por una lógica muy
burocrática, técnica, con menos política. La economía empezó a
determinar el rumbo de los Gobiernos, y no al revés. Eso, en mi
opinión, es un gran error. Si uno es un gran político, serás capaz de
montar un buen equipo técnico. Pero si eres un buen técnico, quizá
no seas capaz de tomar buenas decisiones políticas. ¿Y por qué?
Las universidades no forman alcaldes, gobernadores o presidentes
de países. Esa experiencia se adquiere con la relación que uno
mantiene con las personas, con los grupos políticos con los que
estás comprometido, con tu capacidad de convivir democráticamente
en torno a las diversidades. Un técnico puede sentarse a una mesa
y elaborar un extraordinario documento, pero para un político, si no
sabe comunicar esa propuesta en el momento preciso junto a las
personas adecuadas, y si no habla con la gente que participa en su
decisión, las cosas no se concretan.
décadas, pero ante todo después, tras un consenso entre Thatcher
y Reagan, el mundo pasó a ser gobernado por una lógica muy
burocrática, técnica, con menos política. La economía empezó a
determinar el rumbo de los Gobiernos, y no al revés. Eso, en mi
opinión, es un gran error. Si uno es un gran político, serás capaz de
montar un buen equipo técnico. Pero si eres un buen técnico, quizá
no seas capaz de tomar buenas decisiones políticas. ¿Y por qué?
Las universidades no forman alcaldes, gobernadores o presidentes
de países. Esa experiencia se adquiere con la relación que uno
mantiene con las personas, con los grupos políticos con los que
estás comprometido, con tu capacidad de convivir democráticamente
en torno a las diversidades. Un técnico puede sentarse a una mesa
y elaborar un extraordinario documento, pero para un político, si no
sabe comunicar esa propuesta en el momento preciso junto a las
personas adecuadas, y si no habla con la gente que participa en su
decisión, las cosas no se concretan.
O sea, que la política es una buena combinación de…
Los buenos políticos necesitan buenos técnicos. Tomemos el
ejemplo de Sebastián Piñera en Chile, un gran empresario que
está descubriendo que el ejercicio de gobierno, lidiar con contrarios
e intereses diversos, es más difícil que tomar una decisión para tu
empresa. Cuando se te presenta una crisis interna, se tiende a
buscar
técnicos que la resuelvan en lugar de políticos. Por ejemplo, Europa,
en mi opinión, se enfrenta a una situación que afecta a todo el mundo
por una falta de decisión política, no económica. Antes, cuando las
crisis afectaban a Bolivia, a Brasil, el FMI lo sabía todo. ¿Por qué
ahora no tiene ni idea de cómo resolver la situación?
ejemplo de Sebastián Piñera en Chile, un gran empresario que
está descubriendo que el ejercicio de gobierno, lidiar con contrarios
e intereses diversos, es más difícil que tomar una decisión para tu
empresa. Cuando se te presenta una crisis interna, se tiende a
buscar
técnicos que la resuelvan en lugar de políticos. Por ejemplo, Europa,
en mi opinión, se enfrenta a una situación que afecta a todo el mundo
por una falta de decisión política, no económica. Antes, cuando las
crisis afectaban a Bolivia, a Brasil, el FMI lo sabía todo. ¿Por qué
ahora no tiene ni idea de cómo resolver la situación?
Eso. ¿Por qué?
Porque es un problema político. Las decisiones no se tomaron en
el momento adecuado. En el fondo se permitió los mismos ajustes
que se hacen en los países pobres. España o Grecia, con sus rentas
per cápita, podrían asumir ajustes a más largo plazo, no a uno tan
corto asfixiando la economía, a base de sacrificios enormes sin tener
en cuenta lo que va a costarle a la gente recuperarse.
el momento adecuado. En el fondo se permitió los mismos ajustes
que se hacen en los países pobres. España o Grecia, con sus rentas
per cápita, podrían asumir ajustes a más largo plazo, no a uno tan
corto asfixiando la economía, a base de sacrificios enormes sin tener
en cuenta lo que va a costarle a la gente recuperarse.
Los técnicos, con su lógica empresarial.
Los técnicos expertos en salvar bancos!
Por eso aquí estamos, en busca de los políticos de raza. Porque
ese arte debe unir al tiempo sentido común y pasión. ¿Justo lo
que le falta a varios técnicos?
ese arte debe unir al tiempo sentido común y pasión. ¿Justo lo
que le falta a varios técnicos?
Hasta el momento ya se han empleado casi 10 billones de dólares
para resolver el problema de la crisis. No lo han logrado. Tampoco
se observan señales claras a corto plazo. Con ese dinero, cuánto no
se podría hacer para elevar el nivel de vida de los más
desfavorecidos. En América Latina, en Europa, en África. Creo que si
la política hubiera prevalecido por encima del tecnicismo y la
burocracia, la gente sufriría menos. En el momento en que el mundo
precisaba más comercio, disminuye; cuando necesitábamos más
empleo, también bajaron. Y los banqueros, hasta ahora, no han
pagado la cuenta.
para resolver el problema de la crisis. No lo han logrado. Tampoco
se observan señales claras a corto plazo. Con ese dinero, cuánto no
se podría hacer para elevar el nivel de vida de los más
desfavorecidos. En América Latina, en Europa, en África. Creo que si
la política hubiera prevalecido por encima del tecnicismo y la
burocracia, la gente sufriría menos. En el momento en que el mundo
precisaba más comercio, disminuye; cuando necesitábamos más
empleo, también bajaron. Y los banqueros, hasta ahora, no han
pagado la cuenta.
Pero con los líderes que nos rodean en Europa…
Yo debo ser justo, soy un gran defensor de lo que se logró con la
construcción europea. Fue un esfuerzo colectivo histórico. Pero la
verdad es que las organizaciones que la dirigen son frágiles. Podría
citarle unos cuantos líderes capaces de estar en lo alto de la
comisión.
construcción europea. Fue un esfuerzo colectivo histórico. Pero la
verdad es que las organizaciones que la dirigen son frágiles. Podría
citarle unos cuantos líderes capaces de estar en lo alto de la
comisión.
“Nunca la prensa brasileña habló bien de mí, pero jamás me importó.
Soy un demócrata”
Soy un demócrata”
Juguemos a eso.
No puedo.
Para no haber preparado las respuestas, uno podría pensar lo
contrario.
contrario.
No digo nombres porque es una falta de respeto por parte de un
exmandatario de un país, podría considerarse una injerencia.
exmandatario de un país, podría considerarse una injerencia.
Un poco de luz, de experiencia, nada de injerencia.
Cuando el Barcelona quiere ganar al Real Madrid, sabe que debe
emplear su fuerza total, y viceversa. En la política, en los momentos
difíciles, debes reunir a todas las personas competentes para tomar
decisiones en común: hay que escuchar a los sindicatos, a los
empresarios, a los expertos académicos, a la sociedad civil, y construir
una propuesta que contemple a la mayoría de los representantes
del país. Pero se está pensando desde el punto de vista
estrictamente técnico. La impresión que tengo es que la canciller
Merkel ha asumido un superpapel en la UE y todos dependen de
ella, van detrás, cuando son 28 países y Alemania determina su comportamiento, sus ajustes. Y ahora que ha sido reelegida,
¿qué discurso aplica?
emplear su fuerza total, y viceversa. En la política, en los momentos
difíciles, debes reunir a todas las personas competentes para tomar
decisiones en común: hay que escuchar a los sindicatos, a los
empresarios, a los expertos académicos, a la sociedad civil, y construir
una propuesta que contemple a la mayoría de los representantes
del país. Pero se está pensando desde el punto de vista
estrictamente técnico. La impresión que tengo es que la canciller
Merkel ha asumido un superpapel en la UE y todos dependen de
ella, van detrás, cuando son 28 países y Alemania determina su comportamiento, sus ajustes. Y ahora que ha sido reelegida,
¿qué discurso aplica?
Que todo siga igual.
Trabajar, controlar el gasto, en lugar de buscar soluciones en común,
en el ámbito político, ¿y quién sufre en España? ¿Los banqueros?
¿Los grandes empresarios? No. Los jóvenes con expectativas de
encontrar empleo, esos sí. Con eso no quiero decir que tenga la
solución para todo; sencillamente, que sin discutir políticamente
el problema resulta más complicado encontrar la salida. Mucho
más difícil. Más en un mundo en el que la economía está globalizada
y las decisiones políticas se realizan a nivel nacional. Necesitamos instituciones multilaterales fuertes que ayuden a cumplir las medidas.
No como el FMI cuando venía aquí todos los meses y nos decía qué
había que hacer. Hasta que en Europa no le prestaban atención,
no nos dimos cuenta de que no tenían importancia.
en el ámbito político, ¿y quién sufre en España? ¿Los banqueros?
¿Los grandes empresarios? No. Los jóvenes con expectativas de
encontrar empleo, esos sí. Con eso no quiero decir que tenga la
solución para todo; sencillamente, que sin discutir políticamente
el problema resulta más complicado encontrar la salida. Mucho
más difícil. Más en un mundo en el que la economía está globalizada
y las decisiones políticas se realizan a nivel nacional. Necesitamos instituciones multilaterales fuertes que ayuden a cumplir las medidas.
No como el FMI cuando venía aquí todos los meses y nos decía qué
había que hacer. Hasta que en Europa no le prestaban atención,
no nos dimos cuenta de que no tenían importancia.
Le veo en forma… Pero ¿para qué? ¿Adónde va?
Cuando uno cumple 60 años, y ya voy para 68, nuestras expectativas
de futuro son menores. Cuando tenía 18 años, el mundo y la vida
eran infinitos. Hoy no, el tiempo que me queda es mucho más corto
que el que dejo detrás, aunque no pienso en eso todo el día. Me
cuido más de lo que me cuidaba.
de futuro son menores. Cuando tenía 18 años, el mundo y la vida
eran infinitos. Hoy no, el tiempo que me queda es mucho más corto
que el que dejo detrás, aunque no pienso en eso todo el día. Me
cuido más de lo que me cuidaba.
Quizá la cantidad de tiempo sea menor, pero ¿no desearía que
la calidad del tiempo que tiene por delante fuera mayor? Después
de haber vencido su enfermedad, su cáncer, le veo con ganas de
volver a la primera línea.
la calidad del tiempo que tiene por delante fuera mayor? Después
de haber vencido su enfermedad, su cáncer, le veo con ganas de
volver a la primera línea.
No, no, no. Solo tengo voluntad de sobrevivir. Hace tiempo me
operaron de un cáncer y gracias a Dios me he recuperado y he
trabajado mucho, diría que más que cuando era presidente.
operaron de un cáncer y gracias a Dios me he recuperado y he
trabajado mucho, diría que más que cuando era presidente.
No admita eso, por si le da por volver.
No, lo que quiero hacer realmente es intentar, a través de mi
instituto, contribuir al desarrollo en América Latina, en África,
con experiencias de éxito que hemos labrado en Brasil, porque
sí, puede uno ocuparse de los pobres, y además no cuesta mucho
dinero. Si les das acceso a recursos, se convierten en consumidores
y ahí la industria produce, el comercio vende, se crea empleo,
más salario, y así se forma un círculo virtuoso en el que se produce,
se consume, estudian, existe acceso a la cultura…
instituto, contribuir al desarrollo en América Latina, en África,
con experiencias de éxito que hemos labrado en Brasil, porque
sí, puede uno ocuparse de los pobres, y además no cuesta mucho
dinero. Si les das acceso a recursos, se convierten en consumidores
y ahí la industria produce, el comercio vende, se crea empleo,
más salario, y así se forma un círculo virtuoso en el que se produce,
se consume, estudian, existe acceso a la cultura…
Un círculo virtuoso con el que los jóvenes de Brasil no parecen
satisfechos. ¿De ahí sus protestas?
satisfechos. ¿De ahí sus protestas?
Eso es importante. Y le damos mucho valor. Esas protestas son
sanas. Un pueblo hambriento no tiene predisposición para la lucha.
Cuando 40 millones de personas han accedido a la clase media,
cuando en 2007 existían 48 millones de personas que podían viajar
en avión y en 2013 esa cifra ha ascendido a 103 millones, un país
que producía 1,5 millones de coches y ahora llega a 3,8 millones…
sanas. Un pueblo hambriento no tiene predisposición para la lucha.
Cuando 40 millones de personas han accedido a la clase media,
cuando en 2007 existían 48 millones de personas que podían viajar
en avión y en 2013 esa cifra ha ascendido a 103 millones, un país
que producía 1,5 millones de coches y ahora llega a 3,8 millones…
Demasiado si nos fijamos en los atascos de aquí, de São Paulo.
Más metro y menos coches no estaría mal.
Más metro y menos coches no estaría mal.
Un país que era la décima economía del mundo.
¿Ve como sí tiene preparadas las respuestas…?
Déjeme acabar el razonamiento… Y que en 2016 será la quinta
economía del mundo, ha producido una sociedad que quiere más, es
normal. La sociedad ha descubierto que sí es posible aspirar a más.
Nosotros conseguimos en 10 años pasar de 3 millones de licenciados
en las universidades a 7 millones de estudiantes. En 10 años
logramos más de lo que se había conseguido en el siglo XX, y
eso despierta en la sociedad el hecho de querer más. Tenemos
que enaltecer la participación democrática y no permitir que los
jóvenes renieguen de la política porque cuando ocurre esto, lo
que viene es el fascismo. Queremos que los jóvenes discutan
abiertamente para que sientan que fuera de ella no hay otro camino.
economía del mundo, ha producido una sociedad que quiere más, es
normal. La sociedad ha descubierto que sí es posible aspirar a más.
Nosotros conseguimos en 10 años pasar de 3 millones de licenciados
en las universidades a 7 millones de estudiantes. En 10 años
logramos más de lo que se había conseguido en el siglo XX, y
eso despierta en la sociedad el hecho de querer más. Tenemos
que enaltecer la participación democrática y no permitir que los
jóvenes renieguen de la política porque cuando ocurre esto, lo
que viene es el fascismo. Queremos que los jóvenes discutan
abiertamente para que sientan que fuera de ella no hay otro camino.
Tenga cuidado con tanto universitario, no vayan a aparecer
demasiados técnicos.
demasiados técnicos.
Necesitamos buenos profesionales…
Eso sí. Lo que queda claro es que Dilma Rousseff ha entendido
bien el grito de la calle, se ha mostrado sensible, pero usted
también ha sido crítico con ciertas actitudes de su propio
partido. ¿No han sabido digerir la situación?
bien el grito de la calle, se ha mostrado sensible, pero usted
también ha sido crítico con ciertas actitudes de su propio
partido. ¿No han sabido digerir la situación?
El Partido de los Trabajadores (PT) ha cumplido 33 años de vida.
Cuando llegas a eso, quienes empezamos a los 35 años debemos
dar salida a una nueva generación. Este es un partido que fue
creado por los trabajadores y dirigido por ellos, y se ha convertido
en el más importante en la izquierda de América Latina.
Cuando llegas a eso, quienes empezamos a los 35 años debemos
dar salida a una nueva generación. Este es un partido que fue
creado por los trabajadores y dirigido por ellos, y se ha convertido
en el más importante en la izquierda de América Latina.
Dice hoy usted “izquierda” cuando en algún momento ha dejado
caer que no lo es.
caer que no lo es.
Es que me salta usted con otra pregunta cuando no he acabado de
responder la anterior… Le digo que el PT es el más importante de
la izquierda de América Latina.
responder la anterior… Le digo que el PT es el más importante de
la izquierda de América Latina.
¿Pero no una izquierda clásica?
Lo hemos ido construyendo con nuestra propia experiencia. Lo que
le digo es que era un partido pequeño que después pasó a ser
grande, y como tal, fueron apareciendo defectos. Gente que valora
mucho el Parlamento; otros, a los cargos públicos…
le digo es que era un partido pequeño que después pasó a ser
grande, y como tal, fueron apareciendo defectos. Gente que valora
mucho el Parlamento; otros, a los cargos públicos…
Con un gran proceso de corrupción por medio.
También, pero cuando acabe esto, entramos en lo otro. Quería
decir que las personas tienden a olvidar los tiempos difíciles en
los que resultaba bonito cargar piedras. Lo creíamos, era
maravilloso. Un grupo más ideológico, la gente trabajaba gratis,
de mañana, de tarde, de noche. Ahora vas a hacer una campaña
y todo el mundo quiere cobrar. No quiero volver a los orígenes,
pero lo que me gustaría es que no olvidáramos para qué fuimos
creados. ¿Por qué queríamos llegar al Gobierno? No para hacer
lo de los otros, sino para actuar de manera diferente.
decir que las personas tienden a olvidar los tiempos difíciles en
los que resultaba bonito cargar piedras. Lo creíamos, era
maravilloso. Un grupo más ideológico, la gente trabajaba gratis,
de mañana, de tarde, de noche. Ahora vas a hacer una campaña
y todo el mundo quiere cobrar. No quiero volver a los orígenes,
pero lo que me gustaría es que no olvidáramos para qué fuimos
creados. ¿Por qué queríamos llegar al Gobierno? No para hacer
lo de los otros, sino para actuar de manera diferente.
Y para que cunda esa frase que repite insistentemente por la
que le han criticado tanto: “Nunca antes en la historia de
Brasil…”. Pero le decía que en ese proceso de crecimiento…
que le han criticado tanto: “Nunca antes en la historia de
Brasil…”. Pero le decía que en ese proceso de crecimiento…
Aparece la corrupción.
¿Los partidos son como seres vivos? ¿Se van deteriorando?
Lo que les digo a los compañeros es que solo hay una forma de
no ser investigado en este país: no cometer errores. Dudo que
exista en el mundo una nación con la cantidad de fiscalizaciones
que tiene Brasil. El 90% de las denuncias que se presentan las
hace el propio Gobierno. Contratamos policías, reforzamos
los servicios secretos, fortalecemos el control de las cuentas del
Estado… Cuanta más transparencia, mejor. Lo que tampoco se
puede admitir es que después de que una persona se somete a
un proceso y no se descubre nada, nadie se disculpa. Por eso
me preocupan esas condenas a priori. En el caso de los compañeros
del PT, ya fueron previamente condenados. Algunos medios de
comunicación lo hicieron, independientemente del juicio, incluso
a cadena perpetua. Algunos ni pueden salir a la calle. Yo insisto,
debemos ser 150% correctos porque si nos equivocamos en
un 1%, a ojos de nuestros adversarios y de determinados medios
de comunicación, lo llevarán a un 1.000%. A veces me quejo, pero
me parece bien que se nos controle. A menudo nos critican lo que
tenemos de bueno. Como un árbol, se aparta lo que no da buen
fruto.
no ser investigado en este país: no cometer errores. Dudo que
exista en el mundo una nación con la cantidad de fiscalizaciones
que tiene Brasil. El 90% de las denuncias que se presentan las
hace el propio Gobierno. Contratamos policías, reforzamos
los servicios secretos, fortalecemos el control de las cuentas del
Estado… Cuanta más transparencia, mejor. Lo que tampoco se
puede admitir es que después de que una persona se somete a
un proceso y no se descubre nada, nadie se disculpa. Por eso
me preocupan esas condenas a priori. En el caso de los compañeros
del PT, ya fueron previamente condenados. Algunos medios de
comunicación lo hicieron, independientemente del juicio, incluso
a cadena perpetua. Algunos ni pueden salir a la calle. Yo insisto,
debemos ser 150% correctos porque si nos equivocamos en
un 1%, a ojos de nuestros adversarios y de determinados medios
de comunicación, lo llevarán a un 1.000%. A veces me quejo, pero
me parece bien que se nos controle. A menudo nos critican lo que
tenemos de bueno. Como un árbol, se aparta lo que no da buen
fruto.
Esa tolerancia suya con los medios de comunicación que lo atacan,
¿no debería traspasársela a colegas suyos de la llamada izquierda latinoamericana que prefieren cerrarlos? Correa en Ecuador,
Maduro en Venezuela, Cristina Fernández en Argentina…
¿no debería traspasársela a colegas suyos de la llamada izquierda latinoamericana que prefieren cerrarlos? Correa en Ecuador,
Maduro en Venezuela, Cristina Fernández en Argentina…
Yo soy un demócrata. Defiendo la libertad de prensa. Soy el resultado
de eso. Nunca la prensa brasileña habló bien de mí, pero jamás me
importó. Nunca pedí favores, ni los pido. Quien juzga a la prensa
son los lectores, el público. Pero en algunos países latinoamericanos
debemos adaptar las leyes a los tiempos que vivimos. En Brasil son
nueve familias las que controlan los medios de comunicación, lo que
ha variado un poco el panorama es Internet. No se trata de entrar en
los contenidos, obviamente, pero sí democratizar, ampliar el acceso.
de eso. Nunca la prensa brasileña habló bien de mí, pero jamás me
importó. Nunca pedí favores, ni los pido. Quien juzga a la prensa
son los lectores, el público. Pero en algunos países latinoamericanos
debemos adaptar las leyes a los tiempos que vivimos. En Brasil son
nueve familias las que controlan los medios de comunicación, lo que
ha variado un poco el panorama es Internet. No se trata de entrar en
los contenidos, obviamente, pero sí democratizar, ampliar el acceso.
¿Se va a presentar en 2014?
No, yo tengo mi candidata, que es Dilma, y voy a trabajar para ella.
Imagínese que regresa y el panorama que se encuentra. ¡Lo
que ha cambiado América Latina en las últimas décadas! Hasta
la teología de la liberación ha entrado en el Vaticano de manos
del papa Francisco. ¡Qué cosas!
que ha cambiado América Latina en las últimas décadas! Hasta
la teología de la liberación ha entrado en el Vaticano de manos
del papa Francisco. ¡Qué cosas!
Nadie imaginaba que en América Latina se producirían tantos
cambios en tan poco tiempo. Pero eso aumenta nuestra
responsabilidad. Cuanto más importante eres, más obligaciones
debes asumir.
cambios en tan poco tiempo. Pero eso aumenta nuestra
responsabilidad. Cuanto más importante eres, más obligaciones
debes asumir.
Cierto.
Volviendo a Europa. Cualquier líder que esté en la oposición sabe
los cambios que debe aplicar al llegar al cargo. Hollande, por
ejemplo, lo sabía durante la campaña.
los cambios que debe aplicar al llegar al cargo. Hollande, por
ejemplo, lo sabía durante la campaña.
Pero parece haberlo olvidado en algunos aspectos.
Tuve una conversación con él extraordinaria. Yo soy amigo suyo de
antes. Y le decía: no puedes olvidarte de tu discurso al llegar a la
presidencia. Agarra tus propuestas, enmárcalas, colócalas en la
cabecera de la cama y no te olvides nunca de por qué te eligieron.
A Obama le comenté: debes limitarte a mostrar el mismo coraje
que demostró el pueblo americano al elegirte presidente.
antes. Y le decía: no puedes olvidarte de tu discurso al llegar a la
presidencia. Agarra tus propuestas, enmárcalas, colócalas en la
cabecera de la cama y no te olvides nunca de por qué te eligieron.
A Obama le comenté: debes limitarte a mostrar el mismo coraje
que demostró el pueblo americano al elegirte presidente.
Algunos podían pensar que esos consejos le habrían venido
muy bien a usted cuando al llegar a la presidencia le dio un
ataque de pragmatismo.
muy bien a usted cuando al llegar a la presidencia le dio un
ataque de pragmatismo.
No, no, no. Yo he sido un político muy humilde. En mi discurso de
investidura formulé tres cosas que mantuve en todo mi mandato:
primera, haré lo que sea necesario; después, lo posible, y por
último, cuando menos lo esperemos, estaremos haciendo lo
imposible. Si al final conseguí que los brasileños se levantaran
y desayunaran, almorzaran y cenaran, había cumplido la misión
de mi vida.
investidura formulé tres cosas que mantuve en todo mi mandato:
primera, haré lo que sea necesario; después, lo posible, y por
último, cuando menos lo esperemos, estaremos haciendo lo
imposible. Si al final conseguí que los brasileños se levantaran
y desayunaran, almorzaran y cenaran, había cumplido la misión
de mi vida.
¿Una utopía posible? ¿Sin nada de rollos?
Hicimos más que eso, por definir lo que queríamos.
Se me revela el sueño de un niño que come pan por primera
vez cuando tiene siete años. Eso me han contado.
vez cuando tiene siete años. Eso me han contado.
Así fue.
¿Cómo era ese niño?
Pues un chaval que fue criado por una madre que nació y murió
sin saber escribir la o.
sin saber escribir la o.
Pero que supo hacer muchas otras cosas.
Como sacar adelante a ocho hijos enseñándonos a ser perseverantes
siempre y no quejarnos demasiado, pero sí a creer que podíamos
conseguir cada vez más. Cuando la gente está decidida a hacer
algo, lo hace. El problema es que resulta más fácil acomodarse. A la
liturgia de un cargo, por ejemplo, te acomodas. Te matas por ganar
unas elecciones y te adentras en un ceremonial que ni te enteras,
rodeado de un equipo de seguridad que te indica cuándo, dónde y a
qué hora debes ir a los sitios. Gente que ni siquiera votó por ti…
Cada gesto está determinado por la propia lógica de la liturgia. Si
te metes en eso, no harás lo que prometiste en campaña.
siempre y no quejarnos demasiado, pero sí a creer que podíamos
conseguir cada vez más. Cuando la gente está decidida a hacer
algo, lo hace. El problema es que resulta más fácil acomodarse. A la
liturgia de un cargo, por ejemplo, te acomodas. Te matas por ganar
unas elecciones y te adentras en un ceremonial que ni te enteras,
rodeado de un equipo de seguridad que te indica cuándo, dónde y a
qué hora debes ir a los sitios. Gente que ni siquiera votó por ti…
Cada gesto está determinado por la propia lógica de la liturgia. Si
te metes en eso, no harás lo que prometiste en campaña.
¿Como por ejemplo ponerse esmoquin en el Palacio Real de
Madrid?
Madrid?
Iba a ir a una recepción ante el Rey y me indicaban que tenía que
ir así vestido, pero le dije que me presentaría con mi ropa normal
porque yo no usaba eso. Lo mismo que no le puedes pedir a un
mandatario africano que se ponga corbata o al mismo rey Juan
Carlos que se coloque un turbante. A él le gustó, siempre me ha
tratado muy bien.
ir así vestido, pero le dije que me presentaría con mi ropa normal
porque yo no usaba eso. Lo mismo que no le puedes pedir a un
mandatario africano que se ponga corbata o al mismo rey Juan
Carlos que se coloque un turbante. A él le gustó, siempre me ha
tratado muy bien.
¿La forma contra el fondo?
Parece que todo está escrito. Sé que a veces esas reglas son
necesarias, pero no tanto. Lo marca una estructura de poder que
sobrevive gracias a eso.
necesarias, pero no tanto. Lo marca una estructura de poder que
sobrevive gracias a eso.
¿Jamás se acostumbró?
No, y había mucha gente que se enfadaba conmigo porque yo
incumplía muchas cosas, pero me portaba bien. No salía a cenar,
no paseaba por museos para que no dijera la prensa que me
dedicaba a hacer turismo… Valió la pena.
incumplía muchas cosas, pero me portaba bien. No salía a cenar,
no paseaba por museos para que no dijera la prensa que me
dedicaba a hacer turismo… Valió la pena.
Hombre, un museo nunca viene mal.
Ya, pero la prensa diría de todo.
Salvo el protocolo, ¿hay algo que eche mucho de menos del
cargo?
cargo?
Soy un hombre de muchas relaciones. Me gusta la política y me
gustan las personas. Mantengo buenas relaciones con los gobernantes,
trataba de establecer intimidad para romper esa distancia, siempre
fui de dar abrazos, extraño esa relación de amistad con quien conocí
en aquellos tiempos. Continúo viajando mucho, hablando de más…
Pero poco más.
gustan las personas. Mantengo buenas relaciones con los gobernantes,
trataba de establecer intimidad para romper esa distancia, siempre
fui de dar abrazos, extraño esa relación de amistad con quien conocí
en aquellos tiempos. Continúo viajando mucho, hablando de más…
Pero poco más.
¿Qué les pasa? Hay presidentes que no dejan de interferir en
todo.
todo.
Habría que preguntarle a Dilma, yo tomé la decisión de apartarme,
viajé mucho, después llegó la enfermedad. Ahora he regresado,
evito dar entrevistas, pero me siento bien. Me enorgullezco de
todo
lo que hice en la vida. Cumplí con algo que soñaba hacer. Mucha
gente ponía en duda que fuera capaz de gobernar sin un título
universitario, pero les respondía que yo quería hacerlo para probar
que era capaz de lograr mucho más que ellos.
viajé mucho, después llegó la enfermedad. Ahora he regresado,
evito dar entrevistas, pero me siento bien. Me enorgullezco de
todo
lo que hice en la vida. Cumplí con algo que soñaba hacer. Mucha
gente ponía en duda que fuera capaz de gobernar sin un título
universitario, pero les respondía que yo quería hacerlo para probar
que era capaz de lograr mucho más que ellos.
Para la vida estaba preparado, y, por tanto, para la política real,
mucho más.
mucho más.
Sí, pero existían muchos prejuicios en contra porque no hablaba
inglés ni español y, sin embargo, Brasil jamás tuvo una política exterior
como en nuestra época.
inglés ni español y, sin embargo, Brasil jamás tuvo una política exterior
como en nuestra época.
Y sin bomba atómica. Aunque usted quiso reforzar militarmente
su país. ¿Por qué?
su país. ¿Por qué?
No, no tanto, lo que ocurre es que Brasil debe contar con unas
fuerzas armadas dignas de su grandeza. Debemos proteger nuestros yacimientos de petróleo, nuestra foresta, nuestra frontera oceánica
y terrestre. Se formó un consejo de defensa para promover una
unidad militar como existe la política. Pero sin armas atómicas.
Nuestra Constitución prohíbe la proliferación de armas nucleares.
No ha sido Lula, es la Constitución. Somos pacifistas. Nos gusta
la política, la samba, el carnaval, pero no la bomba atómica.
fuerzas armadas dignas de su grandeza. Debemos proteger nuestros yacimientos de petróleo, nuestra foresta, nuestra frontera oceánica
y terrestre. Se formó un consejo de defensa para promover una
unidad militar como existe la política. Pero sin armas atómicas.
Nuestra Constitución prohíbe la proliferación de armas nucleares.
No ha sido Lula, es la Constitución. Somos pacifistas. Nos gusta
la política, la samba, el carnaval, pero no la bomba atómica.
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