quarta-feira, 16 de outubro de 2013

ORTIZ JUNIOR ME PROCESSA
PORQUE O CHAMEI DE "POSTE".
DILMA GOSTOU DO EPÍTETO?

Não tenho conhecimento de a presidenta Dilma Rousseff ter processado os jornais O Estado de S. Paulo, a Folha de S. Paulo ou a revista Veja por tê-la chamada de “poste” em suas páginas editoriais durante a campanha eleitoral de 2010. O prefeito da Capital, Fernando Haddad, também não processou ninguém pelo epíteto.

O tempo é o senhor da razão”, diriam os antigos. Não é que o tempo me deu razão?

Ortiz Junior mostrou-se um “poste” nos primeiros meses de administração, o que obrigou o Ministério Público a determinar que seu pai, José Bernardo Ortiz, fosse afastado do Palácio do Bom Conselho, pois estava ficando cada vez mais evidente a influência do ex-prefeito na atual administração, além de aterrorizar os funcionários municipais com sua presença.

Em julho de 2012, o prefeito, cassado e embusteiro, que ainda não era prefeito, mas frequentador assíduo da FDE, onde teria participado de arranjos editalícios para favorecer fornecedores de quatro milhões de mochila para o órgão estatal, conforme o processo 0045527-93.2012.8.26.0053 em andamento na 14ª Vara da Fazenda Pública da Capital ingressou com queixa-crime contra mim na 3ª Vara Criminal de Taubaté.

Ortiz Junior se ofendeu porque no dia 13 de junho de 2012 o chamei de “poste” emmatéria publicada no blog. É bom ressaltar que naquela época seu pai era o todo-poderoso presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), onde o pré-candidato a prefeito de Taubaté flanava com a desenvoltura de um dos funcionários da casa.

Em fevereiro deste ano fui intimado para uma audiência de conciliação na 3ª Vara Criminal. Não ouve conciliação. O processo se arrastou. Em agosto, recebi nova intimação para a audiência final, para posterior julgamento da lide.

O dia marcado? 21 de agosto. Horário: 16h30

Alegando uma indisposição qualquer, seu advogado apresentou um atestado assinado pelo médico gastroenterologista José Paulo Pereira e não compareceu à audiência forense. Curioso que pela manhã Ortiz Junior convocou a imprensa para dar uma entrevista coletiva e alegar inocência diante da cassação de seu mandato, em sentença prolatada pela juíza eleitoral dois dias antes.

Ortiz Junior alega, em sua defesa, que a matéria lhe atribui “uma qualidade depreciativa e ofensiva à sua honra e decoro ao compará-lo à figura de um poste” e que, “por meio desta comparação, o querelado (Irani Lima) visa associar a imagem do querelante (Ortiz Junior) como uma pessoa estática e com pouca utilidade ou capacidade para se tornar chefe do poder executivo municipal de Taubaté”.

Ademais – conclui – afirmar que determinada pessoa se parece com um ‘poste’ é fato extremamente ofensivo (grifo meu) à honra subjetiva de qualquer indivíduo, que dirá em relação ao ora querelante (Ortiz Junior) que é pessoa de vida pública e atualmente é pré-candidato a disputa eleitoral no município de Taubaté do corrente ano (2012, grifo meu).

Se alguém tiver conhecimento que a presidenta Dilma Rousseff e o prefeito Fernando Haddad processaram algum órgão de imprensa por terem sido chamados de “poste”, por favor, me informem pelo correio eletrônico irani.gomesdelima@gmail.com.


Abaixo, o atestado médico que obrigou o adiamento da audiência final na 3[ Vara Criminal de Taubaté.

ORTIZ JUNIOR ME PROCESSA
PORQUE O CHAMEI DE "POSTE".
DILMA GOSTOU DO EPÍTETO?

Não tenho conhecimento de a presidenta Dilma Rousseff ter processado os jornais O Estado de S. Paulo, a Folha de S. Paulo ou a revista Veja por tê-la chamada de “poste” em suas páginas editoriais durante a campanha eleitoral de 2010. O prefeito da Capital, Fernando Haddad, também não processou ninguém pelo epíteto.

O tempo é o senhor da razão”, diriam os antigos. Não é que o tempo me deu razão?

Ortiz Junior mostrou-se um “poste” nos primeiros meses de administração, o que obrigou o Ministério Público a determinar que seu pai, José Bernardo Ortiz, fosse afastado do Palácio do Bom Conselho, pois estava ficando cada vez mais evidente a influência do ex-prefeito na atual administração, além de aterrorizar os funcionários municipais com sua presença.

Em julho de 2012, o prefeito, cassado e embusteiro, que ainda não era prefeito, mas frequentador assíduo da FDE, onde teria participado de arranjos editalícios para favorecer fornecedores de quatro milhões de mochila para o órgão estatal, conforme o processo 0045527-93.2012.8.26.0053 em andamento na 14ª Vara da Fazenda Pública da Capital ingressou com queixa-crime contra mim na 3ª Vara Criminal de Taubaté.

Ortiz Junior se ofendeu porque no dia 13 de junho de 2012 o chamei de “poste” emmatéria publicada no blog. É bom ressaltar que naquela época seu pai era o todo-poderoso presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), onde o pré-candidato a prefeito de Taubaté flanava com a desenvoltura de um dos funcionários da casa.

Em fevereiro deste ano fui intimado para uma audiência de conciliação na 3ª Vara Criminal. Não ouve conciliação. O processo se arrastou. Em agosto, recebi nova intimação para a audiência final, para posterior julgamento da lide.

O dia marcado? 21 de agosto. Horário: 16h30

Alegando uma indisposição qualquer, seu advogado apresentou um atestado assinado pelo médico gastroenterologista José Paulo Pereira e não compareceu à audiência forense. Curioso que pela manhã Ortiz Junior convocou a imprensa para dar uma entrevista coletiva e alegar inocência diante da cassação de seu mandato, em sentença prolatada pela juíza eleitoral dois dias antes.

Ortiz Junior alega, em sua defesa, que a matéria lhe atribui “uma qualidade depreciativa e ofensiva à sua honra e decoro ao compará-lo à figura de um poste” e que, “por meio desta comparação, o querelado (Irani Lima) visa associar a imagem do querelante (Ortiz Junior) como uma pessoa estática e com pouca utilidade ou capacidade para se tornar chefe do poder executivo municipal de Taubaté”.

Ademais – conclui – afirmar que determinada pessoa se parece com um ‘poste’ é fato extremamente ofensivo (grifo meu) à honra subjetiva de qualquer indivíduo, que dirá em relação ao ora querelante (Ortiz Junior) que é pessoa de vida pública e atualmente é pré-candidato a disputa eleitoral no município de Taubaté do corrente ano (2012, grifo meu).

Se alguém tiver conhecimento que a presidenta Dilma Rousseff e o prefeito Fernando Haddad processaram algum órgão de imprensa por terem sido chamados de “poste”, por favor, me informem pelo correio eletrônico irani.gomesdelima@gmail.com.


Abaixo, o atestado médico que obrigou o adiamento da audiência final na 3[ Vara Criminal de Taubaté.

SURPRESINHA EM FASE PRÉ-ELEITORAL

José Carlos Cataldi, jornalista e advogado

O comandante da Polícia Militar de São Paulo, coronel Benedito Roberto Meira, pôs a corporação em estado de alerta diante das ameaças da organização criminosa “Primeiro Comando da Capital – o PCC”; quanto a ataques, e, inclusive “uma copa do mundo de terror”, caso a cúpula seja transferida para o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) da Penitenciária de Presidente Bernardes, no interior paulista.

De admirar que o Ministério Público esteja investigando as conversações entre os presos durante 3 anos, e, somente agora o assunto venha a público.

De admirar também que o PCC tenha crescido a ponto de ter sucursais no exterior.

De admirar que os celulares entrem com toda facilidade nos presídios, e, que somente agora o governo de São Paulo encontre um sistema de bloqueio, quando isso já existe em vários países, e, que ainda leve até dezembro para implantá-lo.

De admirar que os bandidos já tenham influência e representação impune na política e no judiciário.

De admirar que a reação das autoridades seja tíbia e lerda, porém espalhafatosa.

Tudo o mais que os presos do PCC possam fazer não me admira. É conseqüência de um Estado inerte, que perdeu totalmente o controle da segurança pública, e deseje reconquistá-la numa fase pré eleitoral, saindo do foco do “propinoduto metroferroviário”.

Falei e disse!

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