segunda-feira, 21 de outubro de 2013

MÉDICOS RICOS VÃO REELEGER DILMA

Médicos furiosos com Dilma podem afundar o PSDB e o DEM


Em maio deste ano, o Brasil recebeu um alerta da Organização Mundial de Saúde (OMS): o país tem apenas 17,6 médicos para cada 10 mil pessoas – ou 1,76 médico para cada mil habitantes – e esse número, segundo a organização, é metade do encontrado em países europeus. No Maranhão, por exemplo, teríamos índice comparável aos de Iraque ou Índia.
O número da OMS parece superestimado quando se sabe que o número de médicos em atividade no Brasil chegou a 388.015 em outubro de 2012, segundo registros do Conselho Federal de Medicina (CFM). Contudo, grande parte dos médicos com registro que permite atuarem na profissão, não a exercem.
As estimativas não-oficiais do número de médicos no país giram em torno de 300 mil profissionais atuando regularmente. Pelo critério da OMS, pois, teríamos um número ainda pior: 14,9 médicos por cada 10 mil brasileiros, ou 1,49 por grupos de mil.
Nos países europeus, por exemplo, o número de médicos beira a três por grupos de mil habitantes.
Em julho último, matéria da revista IstoÉ antecipou a chegada de programa governamental que já vinha em gestação quando a OMS alertou para a situação de extrema carência de médicos no país, sobretudo nas regiões ermas ou nas periferias dos grandes centros urbanos, problema que ameaçava deprimir ainda mais a situação do Desenvolvimento Humano no país.
O programa Mais Médicos traria milhares de profissionais de saúde para cá de forma a mitigar efetivamente um dos maiores problemas que o Brasil tem na área de saúde: o estudo de medicina é caro, acessível somente para pessoas das classes sociais mais altas, que chegam a ter que se dedicar somente ao estudo durante ao menos 8 anos, sem poder trabalhar.
Programas governamentais como o de cotas nas universidades deverá aumentar, nos próximos anos, a diversificação de classe social e até de etnia entre a classe médica, além de aumentar o número de médicos formados. Contudo, a ampla resistência a uma política que visa popularizar mais uma profissão que se faz imprescindível em qualquer grotão do país vem atrasando a formação de um perfil de médicos que se disponham a ir trabalhar onde os de classe social mais alta não querem.
Surpreendentemente, os médicos que não se dispõem a ir trabalhar nas regiões desassistidas por esse tipo de profissional – e que são os mais organizados em corporações de classe – passaram a combater furiosamente o novo programa governamental que responderia aos alertas internacionais para a carência de médicos no país.
O nível de irritação da classe médica com o programa do governo federal foi aumentando a níveis antes insuspeitos. Em 31 de julho, quase um mês após a matéria da revista IstoÉ sobre o programa Mais Médicos, ocolunista do jornal O Globo Ilimar Franco noticiou no portal daquele veículo uma manifestação impressionante de médicos de Brasília:
Um grupo de médicos protestava ontem na frente do Ministério da Saúde contra o programa Mais Médicos, que abre postos de trabalho para médicos estrangeiros. O grito de guerra: “Somos ricos, somos cultos. Fora os imbecis corruptos“.
A atitude dos médicos, como era previsível ao usarem o “argumento” de que são “ricos e cultos” fez com que a maioria da população ficasse a favor do que começaram a pregar que fosse repudiado.
No Ceará, o presidente do Sindicato dos Médicos daquele Estado convocou um protesto contra médicos cubanos então reunidos em um evento do Ministério da Saúde. À saída, os médicos organizados passaram a vaiar seus colegas cubanos chamando-os de “escravos” por parte dos salários deles no Brasil ficar retida pelo governo de seu país.
Leia a íntegra da análise do amigo Edú Guimarães em: 

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