quinta-feira, 31 de outubro de 2013

PROCURADOR QUE ABAFOU ESCÂNDALO TUCANO SERÁ INVESTIGADO. ENTÃO, TÁ...

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Corregedoria investigará procurador do caso Alstom. Será mesmo?



As autoridades francesas e suíças varejaram os porões da Alstom. Encontraram 
sólidas  provas de pagamentos de propinas,  para os tucanos, em São Paulo.. 
O governador Geraldo Alckmim (PSDB), prometeu pratos limpos. Mas encomendou  
uma operação abafa-CPI. O promotor  Rodrigo Grandis, tratou de encerrar o 
caso para não tirar votos do PSDB na próxima eleição. Agora, aparece a 
conversa de que vai investigar o promotor, nomeado pelo PSDB. Você acredita?

O corregedor nacional do Ministério Público, Alessandro Tramujas, abriu 
procedimento nesta quarta-feira para investigar possíveis irregularidades 
na conduta do procurador da República em São Paulo Rodrigo de Grandis, 
responsável pelo caso Alstom.

O motivo é a demora de mais de dois anos e meio para cumprir um pedido de 
cooperação jurídica da Suíça, que também investiga a empresa. O procedimento 
aberto é uma reclamação disciplinar.

A Alstom é investigada no Brasil por  fraude em licitação e pagamento de 
propina a servidores e políticos do PSDB, em relação às obras de expansão 
do metrô na capital. Na Suíça, a empresa é investigada por supostos crimes 
de lavagem de dinheiro e corrupção ativa de agentes públicos.

Em fevereiro de 2011, a Suíça pediu cooperação ao Ministério Público 
Federal brasileiro para interrogar suspeitos, analisar movimentações financeiras 
e fazer buscas. O Ministério Público da Suíça não obteve resposta e, nesta 
semana, decidiu arquivar parte de suas investigações, segundo reportagem 
publicada pelo jornal Folha de S. Paulo .

A Procuradoria da República em São Paulo divulgou nota atribuindo a demora 
em responder o pedido de cooperação a uma falha administrativa. Segundo a 
nota, a cooperação inicial com a Suíça foi cumprida em 2010, mas um 
pedido de diligências suplementares no ano seguinte foi arquivado erroneamente 
em uma pasta de documentos auxiliares, em vez de ser juntado no processo 
principal. Por isso, segundo a procuradoria, o pedido deixou de ser cumprido.

Apesar das explicações, na terça-feira o procurador-geral da República, Rodrigo 
Janot, pediu à Secretaria de Cooperação Jurídica Internacional do Ministério 
Público Federal um esclarecimento dos motivos da demora.

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