EUA espionaram Vaticano e o papa Francisco, diz revista italiana
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Agência americana teria monitorado telefonemas do
pontífice antes de sua eleição, segundo revista Panorama
A Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, sigla em inglês) monitorou
os telefonemas feitos a partir da residência em Roma onde o então cardeal
Jorge Mario Bergoglio estava durante o conclave, eleição na qual os cardeais
o escolheram como pontífice.
As informações são da próxima edição da revista italiana Panorama e cita
documentos vazados pelo ex-funcionário terceirizado da NSA Edward Snowden.
AP
O órgão americano teria interceptado as comunicações do papa Francisco entre
10 de dezembro de 2012 e 8 de janeiro de 2013, quando ele ainda era cardeal
Há suspeitas também, segundo a revista, de que as conversas sobre a escolha do
novo presidente do Banco do Vaticano, o alemão Ernst Von Freyberg, tenham
sido monitoradas. "Não temos informações sobre o assunto, e, de qualquer
modo, não temos nenhuma preocupação com isso", afirmou o porta-voz do
Vaticano, Federico Lombardi.
Segundo site de vazamentos WikiLeaks, Bergoglio estaria sob a vigilância da
inteligência americana desde 2005.
Com Ansa
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