quinta-feira, 3 de outubro de 2013

PROGRAMAS PREVINEM DOENÇAS - PELO SUS

Ministério da Saúde combate fatores de risco para doenças crônicas

A obesidade, o sedentarismo e o fumo são fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas. Por isso, o Ministério da Saúde tem buscado ampliar e diversificar as medidas de combate à evolução desses fatores.

Em março deste ano, foi criada uma linha de cuidados da Atenção Básica para reduzir esses problemas. Os profissionais proporcionam diferentes tipos de tratamento e de acompanhamento ao usuário, inclusive atendimento psicológico.

A principal estratégia para induzir o aumento da prática de atividade física na população é o programa Academia da Saúde. Lançada em 2011, a iniciativa prevê a implantação de polos com infraestrutura, equipamentos e equipe qualificada para a orientação de atividades físicas e de lazer.



Dessa forma a pessoa com sobrepeso (IMC igual ou superior a 25) pode ser encaminhada a uma unidade da Academia da Saúde para se exercitar e a um Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) para receber orientações sobre como ter uma alimentação saudável e balanceada. A evolução do tratamento é acompanhada por uma das mais de 43 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS), presentes em todos os municípios brasileiros.

O governo federal também investe em ações preventivas para evitar a obesidade em crianças e adolescentes, como o Programa Saúde na Escola, que este ano está aberto aos municípios e atende a creches e a pré-escolas. Outra medida é a distribuição de 18 mil Manuais das Cantinas Escolares Saudáveis como incentivo a lanches menos calóricos e mais nutritivos nas escolas particulares.



O Ministério possui ainda um acordo com a indústria para redução do teor de sódio dos alimentos. A intenção é diminuir progressivamente a quantidade de sal em 16 categorias de produtos habituais na mesa do brasileiro, entre eles, o pão francês.

Cigarro
O Programa Saúde na Escola também é voltado para prevenção e redução do uso de tabaco entre crianças e adolescentes. A ideia é evitar que essa parcela da sociedade comece a fumar. Além disso, há ações voltadas para os fumantes que querem abandonar o vício.

Em abril deste ano, o Programa Nacional de Controle do Tabagismo, criado em 1996, ampliou o atendimento oferecido. A assistência vai além do tratamento com remédios (adesivos, pastilhas, gomas de mascar, antidepressivos) e inclui uma abordagem comportamental qualificada, para incentivar o fumante a prosseguir com o tratamento até o final.

O uso do tabaco – assim como a alimentação não saudável, o sedentarismo e o uso abusivo de álcool – está entre os principais fatores de risco para o desenvolvimento de infarto agudo do miocárdio, AVC (acidente vascular cerebral) e câncer. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ato de fumar é o principal causador de mortes evitáveis no mundo.

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