sexta-feira, 11 de outubro de 2013

SERRA MOSTRA VAZIO DE IDÉIAS: É CONTRA TUDO.

Serra chega tarde com suas críticas e externa 

desprezo por quase tudo e por quase todos


O sempre presidenciável tucano José Serra chegou tarde com essas suas críticas ao troca-troca de partidos 
das últimas semanas, classificado por ele como “mercado partidário”. Em palestra na federação das 
associações comerciais do Rio Grande do Sul, ontem, em Porto Alegre, ele afirmou que “tempo de TV no 
Brasil e verba do fundo partidário viraram mercadoria”. Errou feio, ainda, ao acusar o governo Dilma Rousseff 
de “cúmplice” da prática.
Chegou tarde porque o Congresso já proibiu a venda de mandatos – votou o projeto anteontem -, criada, ao 
contrário do que ele diz, não com a “cumplicidade” do governo Dilma, mas pela justiça, pelo Tribunal Superior 
eleitoral (TSE) e pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao liquidarem a fidelidade partidária.
O balcão de negócios de compra e venda de mandatos que vigorou no país não tem nada a ver com a 
presidenta e o governo. O PT, por exemplo, sempre se opôs. Tanto que não houve mudança de parlamentares 
seus para outros partidos. E nós aqui nesse blog fomos dos primeiros a denunciar a decisão da justiça eleitoral 
para beneficiar inicialmente o PSD no ano passado.
Na sucessão, Lula disse e fez o óbvio, e Serra sabe disso
Serra erra de novo ao atribuir ao ex-presidente Lula a antecipação do debate eleitoral. “No Brasil, virou 
uma doença. O primeiro vírus quem botou foi o Lula. É uma tremenda antecipação (da campanha)”, disse. 
Ora, foram o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. ao lançar a candidatura Aécio Neves contra a de
José Serra, e a ex-senadora Marina Silv,a ao se movimentar ostensivamente como presidenciável, que 
precipitaram a sucessão de 2014.
Anteciparam o debate, aliás, com todo apoio da mídia, que começou a disseminar a informação de que o 
ex-presidente Lula seria candidato ao Planalto, obrigando-o, então, a dizer que não era e que a presidenta 
Dilma era candidata à reeleição. O ex-presidente disse e fez o óbvio, Serra sabe, mas insiste em apontá-lo 
como deflagrador de uma campanha que, na verdade, foi antecipada por FHC e Marina Silva.
Já ao responder sobre a possibilidade de ainda concorrer à Presidência da República em 2014, Serra
 invocou o exemplo do ex-presidente francês Nicolas Sarkozy, que definiu sua candidatura pouco meses 
antes da eleição em 2007, para afirmar que não vê a necessidade de precipitação. Lembrou, também, que 
seu adversário interno, senador Aécio Neves (PSDB-MG), já declarou que a decisão sobre a candidatura 
tucana só ocorrerá em março. Ora, a candidatura Aécio está lançada por FHC há quase um ano…









Serra pensa que a política espera suas decisões e seu tempo
Cita Sarkozy como exemplo porque gostaria muito que Aécio já não fosse o candidato. Para ele, José Serra, 
decidir na 25ª hora, depois do festival de marolas que sempre patrocina, se é ou não candidato a presidente. 
Deixou claro que para ele tudo está indefinido ainda e só será decidido em 2014. De qualquer forma, sua 
colocação – e esperança – revela que ele ainda pensa em ser. Aécio que se cuide…
Por fim, Serra, em vez de reconhecer seus erros continua neles. Continua contra a política de integração 
continental defendida pelo país e contra as relações Brasil-Bolívia. Classificou o MERCOSUL como uma 
“bobagem”. Está contra o bloco econômico do Sul, fala contra como se este fosse um mero acordo comercial, 
como se a Argentina, Uruguai e Paraguai não fossem importantes politicamente, como se a estabilidade 
regional não afetasse o Brasil.
Pior são suas declarações sobre a Bolívia e o tráfico de drogas, seu desprezo pelos países do MERCOSUL, 
por outros países do continente como a Bolívia e a Venezuela, seu pouco caso pela Palestina, que ele não 
considera sequer um país, logo uma nação – é, ele falou mal da causa palestina, também, afirmando, “nem 
sei se (a Palestina) tem economia”… E ele ainda quer ser presidente do Brasil…

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