domingo, 6 de outubro de 2013

TUCANOS NÃO PODEM MAIS DIZER QUE NÃO SABEM DA CORRUPÇÃO

Corrupção nos governos tucanos de São Paulo chega à alta cúpula do PSDB

5/10/2013 11:11
Por Redação - de São Paulo

Ex-ministro de FHC, Andrea Matarazzo é alvo de investigação da Polícia Federal sob suspeita de comandar o esquema conhecido como propinoduto tucano do Metrô
Ex-ministro de FHC, Andrea Matarazzo é alvo de investigação da Polícia Federal sob suspeita de comandar o esquema conhecido como propinoduto tucano do Metrô
O escândalo de corrupção nos governos tucanos de José Serra e Geraldo Alckmin, no qual estão envolvidos o vereador Andrea Matarazzo, ex-ministro do líder tucano Fernando Henrique Cardoso (FHC) e secretário estadual nas gestões Serra e Covas; além de Henrique Fingermann e Eduardo José Bernini, ex-dirigentes da Empresa Paulista de Transmissão de Energia Elétrica (EPTE), está cada vez mais perto de uma solução na Polícia Federal. As investigações já levaram à renúncia do presidente da multinacional alemã Siemens, que confessou em juízo, no mesmo processo em que figura a Alstom, gigante francesa na área de energia, e outros cúmplices o pagamento de quantias superiores a R$ 400 milhões, algo equivalente a 20 mil casas populares, para uma população de cerca de 80 mil pessoas.
Em uma nova reportagem, a edição da revista semanal Istoé deste sábado, mostra como houve a infiltração dos corruptos nos governos paulistas. Primeiro na área de energia, depois no transporte público, atravessando as gestões de Mário Covas (1995-2001), de Geraldo Alckmin (2001-2006) e de José Serra (2007-2010). “Parte da propina paga pela empresa francesa Alstom abasteceu os cofres do PSDB paulista”, diz o texto.
“Documentos e depoimentos obtidos também já foram considerados suficientes para Milton Fornazari Júnior, delegado da Polícia Federal, estabelecer que as ordens dos executivos franceses Pierre Chazot e de Philippe Jaffré eram suficientes para convencer os mais altos escalões do governo estadual a conceder a Alstom vitórias em contratos superfaturados para o fornecimento de equipamentos no setor de energia. Eles usavam aquilo que um executivo da empresa francesa qualificou de ‘política de poder pela remuneração”, segue.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários são bem-vindos, desde que não contenham expressões ofensivas ou chulas, nem atentem contra as leis vigentes no Brasil sobre a honra e imagem de pessoas e instituições.