segunda-feira, 4 de novembro de 2013

ADVOGADO PREVÊ ABSOLVIÇÃO DE ZÉ DIRCEU DA ACUSAÇÃO DE "QUADRILHA"

O brilhante jornalista Florestan Fernandes Júnior, chama a atenção para esta entrevista do advogado Antonio Carlos de Almeida Castro - que atua na Ação Penal 470 (o "mensalão" do PT) na qual o famoso causídico prevê a absolvição de José Dirceu da acusação de "formação de quadrilha". A entrevista foi feita pelo jornalista Kennedy Alencar. O assunto é técnico, e merece nossa atenção:

‘STF deverá absolver Dirceu do crime de quadrilha’

Para Almeida Castro, Barroso e Zavascki serão decisivos; ele diz que Joaquim Barbosa pediu ajuda a Dirceu para chegar ao Supremo
 
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Antônio Carlos de Almeida Castro afirma que “a tendência é que caia a imputação de formação de quadrilha” contra José Dirceu. Para o advogado, dois “novos” ministros do STF, Roberto Barroso e Teori Zavascki, darão votos decisivos para rever condenação pelo crime de quadrilha na análise dos embargos infringentes. Almeida Castro defende a “tese antipática” de que a TV Justiça não transmita julgamentos penais. “Processo penal não pode virar esse espetáculo que virou o processo do mensalão.” Ele conta bastidores da indicação de Joaquim Barbosa para o Supremo, que teria pedido ajuda a Dirceu, então na Casa Civil do governo Lula. Afirma ter apresentado Barbosa a Dirceu. “[Barbosa] fez toda a força do mundo que podia fazer [para chegar ao Supremo]“, diz Almeida Castro. Segundo ele, Barbosa teria lhe dito: “Eu tenho excelente currículo. Preciso me aproximar das pessoas”. Na reunião, Dirceu teria dito a Barbosa: “O ideal é que o sr. não precisasse falar comigo, porque, em tese, o sr. pode me julgar no futuro”.
Pergunta 5 – ‘Pecha de quadrilheiro é o que mais incomoda Dirceu’
Pergunta 6 – TV Justiça não deveria transmitir julgamentos penais
Pergunta 7 – Barbosa recorreu a Dirceu para chegar ao Supremo

Um comentário:

  1. De fato, a cada dia que passa, revelações a publico, chega ao conhecimento geral. Importante desconstruir a tese acusatória e da forma que foi julgada. Agora, terá que ser feito Justiça para todos, sob pena de extinção do STF como Corte Suprema.

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