quinta-feira, 10 de outubro de 2013

A BELÍSIMA BIBLIOTECA NEGRA DE COPENHAGEN (DINAMARCA)

Manhã meia cinzenta em Copenhagen, com o sol dando o ar da graça de vez em quando, temperatura em torno dos 14 graus. Ou seja, ótimas condições para um passeio pelo centro desta cidade tranquila, de ruas largas, trânsito civilizado, e comércio variado e sofisticado. Aqui usa-se a Coroa Dinamarquesa, já que o povo, em plebiscito, não quis adotar o Euro. Um Euro vale mais ou menos 7,5 Coroas.
É minha sexta visita à Dinamarca, a segunda somente neste ano, já que aqui estive em março. Já me habituei com muita coisa, e consigo me locomover bem pelo centro e as principais atrações turísticas, como o Parque Tivoli, o Museu Real de Cultura, a velha citadela (Kastelet), vários parques, castelos e a área costeira com seus cafés e barcos multicoloridos. Hoje passei, por exemplo, pela belíssima biblioteca conhecida como "Diamante Negro", na beira do canal. Ali, o que me impressionou desde a primeira visita há sete anos atrás, é a harmônica combinação entre o prédio antigo da Biblioteca e a parte nova, moderníssima, que ficou conhecida como o "Diamante"
No Brasil costumamos derrubar o que é antigo para substituir por algo novo, nem sempre melhor arquitetonicamente. destruímos o patrimônio histórico, como se tivéssemos vergonha do passado, em nome de um "progresso" muito duvidoso. Curioso que os mesmos administradores e políticos que fazem isso no Brasil, ficam babando de admiração quando viajam pela Europa, onde passado e presente convivem com enorme proveito para as gerações.
A primeira foto é uma vista geral, que tirei da internet; as demais são minhas, com uma da Marianne Lemmen:

Inaugurada em 1999, a Den Sorte Diamante, no idioma local, tem 20 mil metros quadrados distribuídos em sete andares. 

Os dois edifícios, o antigo e o "Diamante"abrigam também o Museu Nacional da Fotografia e um pequeno museu do cartoon, além de livraria, restaurante, cafeteria e um terraço panorâmico.

 Na construção, que durou quatro anos, foram utilizados 2.500 metros quadrados de mármore preto, proveniente do Zimbabwe, cortado e polido na Itália. A Biblioteca oferece confortáveis instalações para 474 leitores, além de outros espaços onde pode-se passar horas lendo ou estudando.


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