EUA começam paralisação parcial de serviços por falta de verbas
- Larry Downing/ReutersO presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, faz pronunciamento sobre a situação fiscal do país na Casa Branca, em Washington
A Casa Branca determinou no final da noite desta segunda-feira (30) o início da paralisação das atividades em diversas agências federais, após o fracasso do Congresso em aprovar o novo Orçamento federal.
O fechamento do governo, o primeiro nos Estados Unidos desde janeiro de 1996, obrigará que quase 800 mil funcionários fiquem sem trabalhar e pode custar mais de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 2,22 bilhões) aos cofres públicos, segundo a Casa Branca.
"As agências devem executar agora os planos para uma paralisação ordenada diante da ausência de recursos", disse Sylvia Mathews Burwell, diretora do bureau de Orçamento da Casa Branca.
"Pedimos ao Congresso que atue rapidamente para aprovar a lei (...) que permita tempo suficiente para a votação de um orçamento para o ano fiscal", destacou Burwell.
A ordem foi emitida minutos antes de o governo americano ficar sem verba devido ao impasse no Orçamento envolvendo uma queda de braço entre os democratas e a oposição republicana.
A ordem foi emitida minutos antes de o governo americano ficar sem verba devido ao impasse no Orçamento envolvendo uma queda de braço entre os democratas e a oposição republicana.
Wall Street fechou em queda nesta segunda-feira - assim como as principais bolsas mundiais -, afetada pela possibilidade de que os congressistas não cheguem a um acordo a tempo.
Impasse no Congresso motivou paralisação
A decisão ocorre após o Senado, de maioria democrata, rejeitar nesta segunda-feira à noite a nova versão do projeto de lei orçamentário aprovada minutos antes pela Câmara de Representantes, de maioria republicana.
Os senadores democratas rejeitaram o texto do Orçamento devido ao artigo que adia a entrada em vigor da reforma de Saúde promovida pelo presidente Barack Obama, a chamada Obamacare, prevista para esta terça-feira (1º).
Os senadores democratas rejeitaram o texto do Orçamento devido ao artigo que adia a entrada em vigor da reforma de Saúde promovida pelo presidente Barack Obama, a chamada Obamacare, prevista para esta terça-feira (1º).
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